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Se você curte cinema, televisão, audiovisual comunitário, cultura digital. Se você é estudante, professor, agente cultural, artista, ou simplesmente adora cultura e arte.
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Se você acha que o Brasil pode ser melhor do que é. Se você acha que tem algo a dizer e a ouvir sobre o que passa nos telões e nas telinhas, inclusive do celular...
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Então você tem um encontro marcado com o FÓRUM BRASIL DE CINECLUBISMO.
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Você pode participar de diversas maneiras: inscrevendo trabalhos acadêmicos, seminários, performances, filmes - mesmo domésticos -, ensaios fotográficos, documentários, animações, projetos e mil outras coisas mais, ou ainda assistindo e debatendo.
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E você vai conhecer gente que, como você, está batalhando pela melhoria da qualidade da programação das tevês, pelo fortalecimento do cinema brasileiro, pelo barateamento da entrada nos cinemas, pela meia-entrada em espetáculos culturais e esportivos, pela qualidade da educação, que sempre melhora quando está ligada à cultura e às artes...
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Viu? O FÓRUM BRASIL DE CINECLUBISMO tem a sua cara, o seu jeito e sonha, igual a você, com um Brasil e um mundo mais humanos.
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PROGRAMAÇÃO
26/10
19,30 - Abertura conjunta com o Fórum de Educação Cultura e Arte.
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27/10
9 h às 11h - O cineclubismo e o audiovisual comunitário pelo Brasil: troca de experiências.
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11h30 às 13h - Vivência cineclubista: Conhecendo, Fotografando e Filmando, Centro Histórico de Santos.
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14h às 17h - Salas Temáticas: apresentação de trabalhos e debates sobre: 1) E ducomunicação: 2) O audiovisual na Escola; 3) Literatura no Cinema; 4) Música na tela; 5) Mostra audiovisual.
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17h30 – Culturata: andança do Gonzaga à barraca de praia do Leão XIII, performance de Teatro de Rua; repente; contação de causos e exibição de filme na praia.
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28/10
9h – Debate em plenário: A diversidade no Cineclubismo: entidades nacionais, difusão e distribuição de conteúdos audiovisuais e correlatos.
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CLOSE DO CINECLUBE KAMER OCA
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O cineclube Kamer Oca é uma iniciativa de estudantes, professores e dirigentes do Colégio Leão XIII, de Santos. Contando com uma sala própria para exibição e outra para acervo, tem realizado atividades de produção e exibição audiovisual.
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Com o apoio do Centro Cineclubista de São Paulo e do Cineclube Lanterna Mágica da UNISANTA, o Cineclube Kamer Oca tem como objetivo estimular seus membros a assistir e discutir filmes de vários gêneros e nacionalidades, e a produzir em vídeo digital.
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O que levou os alunos, professores e equipes diversas a montar o Cineclube Kamer Oca no Leão XIII foi a decisão de reunir na escola todas as linguagens da arte.
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Duas das iniciativas dos alunos do Kamer Oca do Colégio Leão XIII ocorrerão durante o Fórum de Educação Cultura e Arte dia 27 de outubro próximo, quando levarão os cineclubistas visitantes para conhecer, filmar e fotografar o Centro Histórico de Santos, contando aos visitantes parte da história da cidade, e exibirão as primeiras produções dos alunos, no âmbito da programação do Fórum Brasil de Cineclubismo.
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O cineclubismo surgiu nos anos 20, para uns, antes disso, para outros, do século passado, e foi responsável pela formação cinematográfica de cineastas de renome, como Glauber Rocha, Cacá Diegues, Leon Hirshmann, Nélson Pereira dos Santos, no Brasil, Jean-Luc Godard e tantos outros da Nouvelle Vague, Wim Wenders, entre tantos outros no mundo.
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Os cineclubes são associações comunitárias que visam impulsionar o interesse pelo cinema e pela cultura audiovisual. O primeiro deles, segundo alguns historiadores, chamado Clube de Amigos da Sétima Arte, foi fundado em 1907 pelo escritor italiano Riciotto Canuto, na França, em 1907.
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Não tardou para que se espalhasse para outros países, mas foram necessários alguns anos para que essa atividade chegasse ao Brasil, em 1917, no Rio de Janeiro, quando um grupo de jovens freqüentadores dos cinemas Íris e Pátria começou a se reunir na casa do colecionador de filmes Álvaro Rocha, ou em um lugar a que chamavam Paredão, a fim de debater o que assistiam. Esse grupo ficou conhecido como Cineclube Paredão.
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Apenas em 1928 teria surgido o primeiro cineclube com registro oficial, o Chaplin Club, também no Rio de Janeiro, que tinha entre seus membros o poeta Vinícius de Moares. O Chaplin Club ficou famoso por envolver-se em uma luta inglória: defender o cinema mudo contra o cinema falado.
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Atualmente, no Brasil, o Movimento Cineclubista experimenta um processo de intensa rearticulação e reorganização, resultando no surgimento de muitos cineclubes pelo país, em universidades, escolas de Ensino Básico, associações comunitárias, sindicatos, empresas etc., na realização das 24a., 25a. e 26a. Jornadas Nacionais de Cineclubes, na realização de inúmeros fóruns e festivais cineclubistas pelo país, na fundação do Centro Cineclubista de São Paulo, na fundação da revista CineclubeBrasil, na reativação da Federação Paulista de Cineclubes, na reorganização do CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, entidade cultural filiada a FICC – Federação Internacional de Cineclubes, na participação ativa em projetos dos governos Federal, estaduais e municipais.
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