quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Diálogo sobre Cultura de Paz

Amanhã vai ter a Roda de conversa promovida pelo Instituto Pólis (SP) em parceria com o Tá Na Rua, CUCA da UNE e diversas organizações da sociedade civil.

A proposta é estabelecer um diálogo sobre cultura de paz, com foco no protagonismo da juventude, mas a roda é aberta para jovens de todas as idades....


A atividade será amanhã 4ª feira, 18:00h, na Casa do Tá Na Rua - Av. Mem de Sá, 35 - Lapa.

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od@s são muito bem vind@s, para momento de encontro e reflexão - vai rolar até um lanchinho.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

“O abre alas que eu quero passar”: UEE-RJ põe o bloco na rua pela meia passagem universitária


No Ultimo sábado dia 14 de fevereiro a União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro, realizou uma plenária na sede da UNE para discutir com o conjunto do movimento a Campanha da meia passagem e comemorar os dois anos de retomada do Terreno da UNE na Praia do Flamengo 132.
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Durante o processo eleitoral o até então candidato Eduardo Paes, hoje atual prefeito da Cidade do Rio de Janeiro se comprometeu com os estudantes assinando uma carta de compromisso entregue pela UEE-RJ e pela UNE que dizia que se eleito aprovaria a Meia passagem Universitária na Cidade do Rio de janeiro. Eduardo Paes passou em algumas universidades, como a Castelo Branco em Realengo e a Celso Lisboa em Sampaio no Grande Meier, ambas as universidades, lotaram seus auditórios para ouvir a promessa do candidato.
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Agora que está eleito, não poderia ser diferente, os estudantes vão cobrar a fatura!
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Na primeira plenária do ano, os estudantes aprovaram a nova arte da campanha e a confecção de milhares de cartazes e adesivos que foram feitos para dar maior visual à campanha. De acordo com a UEE, todos os ônibus da cidade do Rio de Janeiro, terão colado em seu interior o adesivo da campanha assim como trens, barcas e metrô.
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Também estiveram presentes na plenária o CUCA-RJ que vai atuar na campanha dando um ar mais lúdico com intervenções de circo e teatro e dois membros da executiva da UNE, Lucia Stumpf e Rafael Simões, Presidente e diretor de cultura respectivamente e o Vice-rio Rodrigo Lua.
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De Acordo com Daniel Iliescu, presidnte da UEE a idéia e levar o bloco da meia passagem para as instituições de ensino agora, na época das calouradas e fazer uma grande manifestação em defesa da meia passagem com banda de carnaval, palhaços e é claro muito estudante. Além do bloco na porta das universidades os estudantes também passarão em sala recolhendo assinaturas para serem entregues ao Prefeito Eduardo Paes.
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O bloco da meia passagem vai fazer sua primeira intervenção amanhã de 10:00 às 14:00 e das 17:00 as 22:00 na Universidade Castelo Branco em realengo. Na quarta-feira, as 11h é a vez dos estudantes da UERJ fazerem sua folia.
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O bloco promete também invadir com cara própria diversos outros blocos já tradicionais do carnaval carioca como: Céu na Terra, Boitátá e Escravos da Mauá. No dia 28 na ressaca do carnaval o bloco volta ao terreno da UNE.
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Além da Plenária, no dia 14 foi comemorada a retomada do Terreno com um baile de carnaval promovido pelo CUCA-Rio.
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A já tradicional roda de samba do CUCA em parceria com o “Canto da Fofoca” que acontece duas vezes ao mês, Teve uma edição atípica para comemorar os dois anos de retomada do terreno situado na praia do flamengo, 132 e um ano da roda de samba e do samba UNE.
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Nesta edição a roda de samba homenageou o compositor Mauro Duarte e contou com a participação de Eliane Duarte, filha do Compositor, que interpretou algumas de suas mais saudosas canções.
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Durante a roda de samba. Foram distribuídos confetes e serpentinas aos participantes e também fantasias cedidas pelo grupo Tá Ná Rua. No paredão do prédio visinho ao terreno, foram feitas projeções de filmes, imagens de carnavais e o vídeo da bienal da UEE-RJ.
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Mais informações: http://www.meiapassagemjá.blogspot.com/
Fernando Marray

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A JUVENTUDE PEDE MAIS DIREITOS!

No Brasil, a juventude tem ganhado espaço na mídia, nas pesquisas acadêmicas e nos debates públicos, principalmente nos últimos 15 anos. Uma das razões para essa recente visibilidade é que atualmente, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 50,5 milhões de brasileiros, um quarto da população do país, tem entre 15 e 29 anos. Esse grupo etário nunca foi tão numeroso, em termos absolutos, como é hoje.

Entretanto, o fato é que o Estado não se preparou para receber adequadamente esse enorme contingente de jovens. A oferta de bens e serviços públicos é insuficiente para atender toda a demanda. O ensino Médio ou o mercado de trabalho, por exemplo, ainda estão longe de atender a todos. Soma-se a isso o baixo conhecimento do poder público sobre a realidade juvenil, o que em muitos casos provoca um desencontro entre as demandas dos jovens e as políticas públicas.

A administração atual e as que se seguirão, terá esse grande desafio, o de superar essa lacuna histórica, entre o Estado e a juventude. Segundo dados do IBGE, quase metade dos desempregados do país é jovem. E de acordo com o PNAD-2006 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), em média, os trabalhadores jovens ganham menos da metade do que ganham os adultos.

Dados da UNESCO afirmam que a taxa de homicídio entre os jovens é duas vezes e meia maior do que entre os outros segmentos etários. Enquanto o número de assassinatos se manteve estável no restante da população, entre a juventude esse índice cresceu 81,6% nos últimos 22 anos.

Segundo dados do PNAD – 2003, apenas 3,6% dos jovens entre 20 e 24 anos chegam a universidade, e cerca de 1,3 milhões de jovens são analfabetos. Segundo dados da UNESCO, 2004, apenas 10,1% dos jovens costumam ir sempre ao cinema. Em relação ao acesso as tecnologias da informação, 77,4% dos jovens das classes D e E não sabem usar o computador. Entre os jovens da classe A, essa taxa cai para apenas 12,5%.

Esses dados efetivamente também incluem nossa cidade. Basta-nos uma visita nas periferias de Marília para conhecer a realidade da juventude. Desprovidos de políticas públicas que assegurem o acesso à educação, ao trabalho, a saúde, ao esporte e ao lazer, centenas de jovens rumam para a marginalidade, a criminalidade ou para o consumo desenfreado de drogas.

Quando surge uma vaga de emprego, o jovem se depara com a exigência de experiência em seu currículo. Precisamos criar condições para que eles possam ter o seu primeiro emprego. Entre as jovens adolescentes é muito comum a ocorrência da gravidez precoce. Isso decorre da ausência de políticas públicas na área da saúde para esse segmento. Muitas garotas e garotos sentem-se constrangidos ao procurar as UBS e PSF de nossa cidade em busca de informações e até mesmo de procedimentos contraceptivos.

Por essas e outras razões, podemos afirmar que a juventude de Marília foi afetada pelo modelo econômico adotado nas últimas décadas e também pela seqüência de administrações que não estiveram maduras para a necessidade do debate das políticas públicas de juventude.

É verdade que houve muitos avanços no debate de PPJ em muito pouco tempo. O Governo Federal criou a importante Secretaria Nacional de Juventude que por sua vez elegeu o Conselho Nacional de Juventude, cuja tarefa principal em 2008 foi organizar a I Conferência Nacional de Juventude, onde definimos nossas prioridades, planos e metas para o desenvolvimento e crescimento sadio do nosso país.

A juventude mariliense não ficou fora desse debate e também realizou em março de 2008 sua I Conferência Regional de Juventude com a participação de cerca de 300 jovens vindos de cinco municípios de nossa região. Na ocasião muitos foram os debates realizados, cultura, educação, esporte, sexualidade, cultura hip hop, entre outros. Todos convergiram para a mesma necessidade, a da criação de uma Secretaria Municipal de Juventude.

Nossa cidade também navega na onda desses avanços, prova disso é a louvável iniciativa da administração municipal em criar a Secretaria Municipal de Juventude. Nesse sentido, podemos afirmar que a luta pela efetivação da Secretaria, nada mais é que a luta do movimento social de Marília. E certamente uma dívida que a cidade tem com essa grande parcela de nosso município, a juventude.

Por todas essas razões, nós, entidades abaixo-assinadas, vimos por meio deste documento, solicitar aos nobres vereadores a APROVAÇÃO do Projeto de Lei que cria a Secretaria Municipal de Juventude. Somente com política pública de/para e com a juventude poderemos assegurar que os jovens protagonizem e ajudem a crescer a nossa cidade.
Sabemos que os vereadores desta respeitada Casa sabem da importância da juventude como grande segmento social, e tem responsabilidade com o conjunto dos jovens de Marília.

Assinam esse documento:
UNE
UBES
UEE SP
UPES
CUCA
UMES
Nação Hip Hop
UJS

* Foto: Keka, liderança do movimento de juventude de Marília