segunda-feira, 3 de setembro de 2007

"Cruzando o Deserto Verde"no dia 5/9 (quarta feira) às 18 h no Sindipetro

O Sindipetro-RJ e a Rede Movimento Alerta Contra o Deserto Verde vão exibir o filme Cruzando o Deserto Verde, dia 5/9, às 18h, no projeto Cinema no Sindicato. Dirigido por Ricardo Sá e produzido pela Fase, o documentário – com 56 minutos de duração – mostra a destruição ambiental causada pelos plantios extensivos de eucalipto pela Aracruz Celulose. Após a exibição do filme, haverá debate com Carlos Walter Porto-Gonçalves, geógrafo e professor da UFF.
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DESTRUIÇÃO – Cruzando o Deserto Verde mostra que o plantio de eucalipto feito pela multinacional Aracruz Celulose provoca exploração dos trabalhadores, expulsão de milhares de descendentes dos escravos de suas terras e invasão das terras indígenas. Os depoimentos alertam para um processo que desrespeitou a cultura e o território de tribos indígenas, quilombo, pescadores e produtores rurais, desarticulando seu modo de vida e provocando a destruição de rios e da Mata Atlântica, restando apenas um deserto verde.
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Exibido na França, Bélgica e Inglaterra, o documentário foi premiado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que concede o prêmio A Luta Pela Terra, desde 1995, a trabalhos que destaquem a importância da reforma agrária e a organização dos trabalhadores rurais sem terra, apontando para a necessidade de se construir um Brasil melhor.
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Quem é Carlos Walter Porto-Gonçalves
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Geógrafo, Doutor em Ciências pela UFRJ, o diretor do filme Cruzando o Deserto Verde é atualmente professor da UFF e Pesquisador do Clacso - Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais. É sócio da Associação dos Geógrafos Brasileiros, entidade da qual foi Presidente (1998-2000). Tem experiência na área de Ecologia Política e Geografia, com ênfase em Geografia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: Processos de territorialização, Geografia e Movimentos sociais, Mediação de Conflitos e Ecologia Política.

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