quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Hip Hop Lápis

O segundo livro da série produzida pelo Ponto de Cultura Hip-Hop a Lápis. A diversidade de temas e abordagens dos 60 autores de todos os cantos, cores e escolaridades mas com uma coisa em comum, a paixão pelo hip-hop e pela literatura. Os rappers, nomes conhecidos, os pesquisadores, os leitores, os fãs, todos juntos e misturados.

Uma leitura única, direta com linguagem de moleque e profundidade de intelectual. Falam de ruas, drogas, sexo, violência policial e doméstica... enfim. Falam da vida oprimida pelo melhor ângulo.

O livro é ilustrado pelo graffiteiro Thiago Vaz, com prefácio de Célio Turino (MinC), apresentado por Aliado G e Sérgio Vaz. São 80 textos distribuido em 14 capítulos organizado por Toni C.
A públicação é inovadora em extrair crônicas da internet (www.vermelho.org.br/hiphop), agora tem mais uma novidade. A seleção dos autores é apresentada diáriamente um a um pelo twitter, a história escrita a lápis é contada por quem vem de baixo, seu protagonista. (twitter/hiphop_a_lapis)


O lançamento

“Não deixe o rap morrer, não deixe o rap acabar, o morro foi feito de rap, de rap pra gente cantar.” Foi assim parafraseando o samba, que o Face da Morte e o incansável Aliado G iniciaram o show, levantando mais uma vez a idéia pregada no 3º Encontro Nacional de Hip Hop organizado, disseminado e suado pela Nação Hip Hop Brasil, ali representada pelos diversos estado presentes.
Os mais de mil manos e minas que passaram pelo evento com certeza levaram para casa uma idéia na mente e uma certeza no coração, Hip Hop é mais que o B. Boy dançar, mais que o Grafitteiro pintar, mais que o MC rimar e mais que o DJ riscar. Hip Hop precisa fazer parte de todos os espaços, precisamos ter Hip Hop na política, para lembrar do povo da periferia, necessitamos ter gente nossa com olho de Tandera, prestando atenção na segurança pública, impedindo que nossos irmãos sejam mortos por polícia racista e preconceituosa, e principalmente precisamos estar dentro das salas de aula, com livros na mão, fazendo a revolução.
A literatura foi definida pelo radiaslista Nuno Mendes como o 5º elemento do Hip Hop, foi nesse clima que o livro Hip Hop a lápis II, A literatura do oprimido foi lançado. Na ocasião Douglas do Realidade Cruel, um dos 60 autores do livro lembrou de dois parceiros, Eduardo do Facção Central e Dexter que também tomaram a literatura como 5º elemento e logo lançarão seus livros.
fonte Ponto de Cultura Hip Hop a Lápis

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