Cuqueiros discutem a 7º Bienal da UNE
Entre os dias 25 e 31 de março a Teia 2010: Tambores Digitais, reuniu em Fortaleza representantes de Pontos de Cultura e de outras ações do Programa Cultura Viva em torno de debates e mostras artísticas, trocando experiências entre suas ações e pensando diretrizes para a política cultural do país.
Entre as principais propostas saídas do III Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, se destacam a continuidade do Programa Cultura Viva e a revisão do marco regulatório para a cultura.
Na ocasião também foi eleita a nova Coordenação Nacional dos Pontos de Cultura, com representantes dos Estados e dos segmentos. Entre eles, fazem parte da nova Coordenação os cuqueiros Fellipe Redó (diretor de Cultura da UNE e coordenador do CUCA) pelo segmento Estudantes e Thaís Nascimento (CUCA SP) como suplente; Fábio Kossmann (CUCA-RS) no segmento Juventude; Leandro Nery (CUCA-MT) pelo Mato Grosso; Rodrigo Bico (CUCA-RN) pelo Rio Grande do Norte; e Matheus Guimarães (CUCA-DF) como suplente pelo Distrito Federal.
Para além da Teia, se reuniram também em Fortaleza cuqueiros de todo o Brasil para o Seminário do CUCA com o objetivo de pensar a 7º Bienal da UNE. A cidade será sede do evento que em janeiro de 2011 espera receber cerca de 10 mil estudantes de todo o Brasil para os debates, oficinas, mostras artísticas e apresentações culturais.
O Seminário do CUCA começou na quinta-feira (01/04) com a reunião das comissões da coordenação nacional, que fez uma avaliação da atuação do CUCA e planejou ações para o ano de 2010.
Na parte da tarde, Luiz Parras e Alexandre Santini, cuqueiros de longa data, falaram um pouco sobre a criação do CUCA e sua inserção nas Bienais. Parras conta que o CUCA nasceu da preocupação de se garantir que a pauta da cultura tivesse uma inserção no cotidiano estudantil, a partir de uma ação continuada das Bienais. Com a criação do Programa Cultura Viva, o CUCA tem sua atuação ampliada, entrando para a rede de Pontos de Cultura com 10 projetos selecionados. No 10º Seminário do CUCA, a criação do Instituto é enxergada como uma possibilidade de dar mais autonomia para as ações do coletivo, garantindo uma identidade para além do movimento estudantil.
Em seguida, Santini faz uma reflexão do papel do CUCA na Bienal e aponta que “a Bienal continua sendo um evento e o CUCA um processo”. Nessa perspectiva, sugere que a questão das “novas tecnologias”, um dos temas a serem abordados nesta Bienal, se dê mais no plano concreto que no teórico, com a transmissão das atividades por streaming e disponibilização de internet wi fi em toda a área do evento, por exemplo.
Cuqueiros se despedem da cidade com a tarefa de levar a discussão da 7º Bienal para seus estados. A proposta é realizar seminários dos CUCAs locais no primeiro semestre e, em seguida, pré-bienais das regiões. A 7º Bienal da UNE será lançada no Conselho Nacional de Entidades Gerais - CONEG, a ser realizada entre 22 e 25 de abril no Rio de Janeiro.
Olá cuqueiros e cuqueiras! não pude estar presente por motivos pessoais. Bacana o seminário. Temos que avançar agora! Cássia, Gabi, Bia e Aline representaram bem o RJ. Aqui, estamos produzindo a Bienal da UEE-RJ no Viradão Cultural Carioca. Em breve,mandaremos nossa divulgação.
ResponderExcluirBeijos e abraços fraternos.