domingo, 20 de dezembro de 2009

TEIA 2010 - Mostra Artística

Estão abertas as pré-inscrições para a seleção de trabalhos artísticos de Pontos de Cultura a serem apresentados na TEIA Brasil 2010 - realizada entre os dias 25 e 31 de março de 2010, em Fortaleza (CE). As propostas poderão ser enviadas entre os dias 15 de dezembro e 30 de janeiro de 2010. Critérios para participação e a ficha de inscrição estão disponíveis aqui. Jà os representantes indicados pelo Ponto de Cultura para participarem do Fórum Nacional de Pontos de Cultura devem se inscrever aqui até o dia 25 de janeiro.

Poderão se inscrever Pontos de Cultura de todo o país, que poderão incluir em suas propostas a participação de artistas convidados que desenvolvam algum tipo de parceria e interação com os projetos.

Haverá o pagamento de cachê para as apresentações selecionadas, com valores a serem definidos pela organização do evento, sem qualquer distinção entre os participantes (Pontos de Cultura e artistas convidados).

Dentre os objetivos do grande encontro nacional está o fomento das redes de relacionamento e articulação institucional entre Pontos de Cultura, sociedade e governos, propondo um intercâmbio de saberes e experiências, além do fortalecimento do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura em prol de marcos legais e da construção e desenvolvimento de políticas públicas de cultura com foco na sustentabilidade dos projetos.

Realizada no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na capital cearense, a Teia Brasil 2010 contará com uma ampla programação, como a Realização do III Fórum Nacional de Pontos de Cultura, seminários, painéis, debates, rodas de prosa, exibições audiovisuais, apresentações cênicas, exposições, feira de economia solidária e convivência e dezenas de apresentações artísticas, com a participação de convidados do Brasil, África, Europa e América Latina.

Encontro Nacional dos Pontos de Cultura

Estão abertas as inscrições para Representantes de Pontos de Cultura de todo o país que participarão do 4º Encontro Nacional de Pontos de Cultura – Teia2010, que acontecerá em março em Fortaleza, Ceará. Saiba mais e acesse formulário de inscrição.


Dentre os objetivos do grande encontro nacional está o fomento de redes de relacionamento e articulação institucional entre Pontos de Cultura, sociedade e governos, propondo um intercâmbio de saberes e experiências, além do fortalecimento do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura em prol de marcos legais e da construção e desenvolvimento de políticas públicas de cultura com foco na sustentabilidade dos projetos.

Realizada no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, a Teia2010 contará com uma ampla programação, incluindo seminários, paineis, debates, rodas de prosa, exibições audiovisuais, apresentações cênicas, exposições, feira de economia solidária e convivência e dezenas de apresentações artísticas, com a participação de convidados do Brasil, África, Europa e América Latina.


Mais informações acesse Blog da TEIA

sábado, 19 de dezembro de 2009

Seminário na Câmara sobre Vale-Cultura debate democratização do consumo cultural

Segundo dados do Ministério da Cultura, 87% dos brasileiros não frequentam cinema; 92% nunca foram a um museu e 73% nunca assistiram a um espetáculo de dança. Com o objetivo de reverter esse quadro, o Projeto de Lei da Câmara 221/09, que cria o Vale-Cultura, foi tema de seminário, realizado, na terça-feira (15/12), pela bancada do PCdoB na Câmara de São Paulo.
O PL, de autoria do Executivo, institui um valor de R$ 50,00 mensais para que o trabalhador com carteira assinada, que ganha até cinco salários mínimos, utilize esse valor, exclusivamente, na compra de DVDs, CDs, livros, ingressos para teatro, cinema, espetáculos de dança e visita a museus. O governo federal estima que o benefício atinja cerca de 12 milhões de trabalhadores.

O músico e produtor cultural Ricardo Peres, autor da ideia do seminário, afirmou que a iniciativa do Vale-Cultura resgata a cidadania e estimula o direito de escolha do trabalhador. “Além de incentivar o acesso, o projeto coloca nas mãos do trabalhador o poder de decisão sobre o bem cultural que ele quer escolher. Isso é inédito”, ressaltou Ricardo Peres.


Benefício pulverizado

Com a colaboração do economista Júlio Arelaro e a geógrafa Ana Paula Bueno, Ricardo fez um estudo em sete distritos da grande São Paulo sobre o fluxo de recursos que serão movimentados por trabalhadores dessas regiões. Em Sapompemba, na zona leste, serão injetados cerca de R$ 1,5 milhão de vale-cultura, considerando trabalhadores que ganham entre três e cinco salários-mínimos. No Grajaú, o aporte projetado é de cerca de R$ 2 milhões.

Para o vereador Jamil Murad (PCdoB) esse novo público consumidor nas regiões periféricas de São Paulo vai incentivar um empreendedorismo cultural nessas regiões. “Os agentes culturais terão um público ávido por opções culturais espalhado por São Paulo e não apenas concentrado no centro da cidade”, observou Jamil. Julio Arelaro também abordou essa preocupação pelo desenvolvimento dos pequenos produtores culturais.

Rafael Gomes, do Centro Universitário de Cultura e Arte da União Nacional dos Estudantes, levantou a preocupação com a regulamentação dessa lei Federal e a convergência com a política dos pontos de cultura. Vanessa Stropp, também do CUCA da UNE, questionou os critérios para a seleção dos estabelecimentos e equipamentos públicos em que poderá ser usado o vale-cultura. “O trabalhador vai ter o cartão e quem vai ter a maquininha?”, perguntou.

Inclusão

Onofre de Jesus, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-SP) elogiou a iniciativa do governo federal.”As estatísticas são assustadoras mas , infelizmente, aumentam por conta do baixo poder aquisitivo do trabalhador. Ele não vai ao cinema ou ao teatro porque não quer mas porque não tem recursos para isso”, afirmou Onofre.

O delegado da polícia federal, Protógenes Queiroz, disse que será necessário criar uma estrutura para que o trabalhador usufrua desse benefício. Segundo ele, em algumas das palestras que tem feito pelo Brasil, ouviu de um trabalhador que a carga de trabalho é onerosa e o único tempo que sobra é para descansar. “Segundo esse jovem trabalhador a dedicação ao trabalho é a maneira de conseguir adquirir bens materiais que são divulgados diariamente pela televisão e outros canais de comunicação”, contou Protógenes. Ele mencionou o Projeto de Emenda Constitucional que reduz a jornada de trabalho para 40 horas semanais como uma iniciativa necessária.

Fora Arruda

Presenças confirmadas


GOG, Célia Porto e Rênio Quintas, Cacai Nunes, Liga Tripa, Nego Dé, Jenipapo, Djembelectro, Growing Vibration e muito mais!!!
Surpresas não faltaram! Só não pode faltar você!

ATO CULTURAL

Fora Arruda, Paulo Octávio e todos os corruptos!!!

Muita Música, Cultura Popular, Poesia, Circo, Capoeira, Cinema, Teatro, Skate e etc...

Toda as Comunidades Culturais unidas a favor da vida, da beleza e da honestidade!

Dia 19 de dezembro, sábado, das 15 às 22 horas
Local: Setor Bancário Sul, na Praça do Cebolão

Mas sem discursos. Somente intervenções artisticas! Quem quiser mandar o recado, tem que ser através da poesia, da música, da mímica ou da linguagem artística de sua preferência... É pra mandar o recado com muita Arte e Cultura!!!

Realização Fórum de Cultura do DF

Apoio
CUT, Sindicato dos Bancários, CUCA da UNE e todas as forças democráticas do DF

Participe e leve a sua família!!!

Fórum de Cultura do DF

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Saiba mais sobre a TEIA 2010

Na última reunião da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNPdC), foram definidos os detalhes para a realização da versão cearense da Teia, que será realizada em 2010 e vai ter como temas centrais a Comunicação e a Cultura Digital.

Os Tambores Digitais dos Pontos de Cultura de todo o Brasil começam a se aquecer a partir de agora e irão se encontrar no Cortejo da Cidadania formando o primeiro Encontro Mundial de Tambores da Teia. Os tambores digitais são uma referência à fala de TC, mestre da Casa de Cultura Tainã, que uma vez nos disse que “o tambor foi a primeira internet”, pois eram usados para comunicação entre tribos distantes. Hoje em dia a cultura digital, com a internet e a vida em rede, multiplicaram e ampliaram som e o número de tambores das nossas tribos.

Gestão Compartilhada

Durante a reunião o Instituto da Cidade, responsável pelo Ponto de Cultura Roteiro de Luz, foi referendado como proponente da Teia 2010. Norma Paula, diretora da entidade, ressaltou que o Instituto será apenas uma referência, mas a Teia Ceará será organizada e produzida por todos os Pontos do Ceará e do Brasil. A Teia também contará com o apoio do Governo Estadual, através da Secretaria de Cultura e do Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC), co-realizadores do evento.

Coordenação Executiva

Também foi definida a equipe de coordenação executiva do evento, formada por membros da CNPdC e divididos em uma Coordenação Geral, 8 coordenações de área e uma equipe de mobilização regional.

Coordenação Geral Norma Paula

Coordenações de Área

Comunicação Uirá Porã e Rosangela
Mobilização Álvaro e Vanessa
Articulação Institucional Chacon e Mãe Lúcia
Fórum Géo e Patrícia
Produção Walter e Andréa
Programação Severino e Fábio
Sistematização Lucimar e Otizete
Registro e Memória Robson e Damasceno

Equipe de Mobilização Regional

Norte José Maria-PA
Nordeste Marcelo-PB
Centro-Oeste Leandro Nery
Sudeste Camila
Sul Ricardo Oliveira

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Em Salvador

Em Atuar Música, o jovem cantor Thiago Pondé realiza performance musical-cênica para interpretar pérolas da música popular brasileira de compositores consagrados como Chico Buarque ( Futuros amantes, As Vitrines, João e Maria), Gilberto Gil ( Exotérico, Se eu quiser falar com Deus) e do novato João Weber (Coisas Naturais e Elegum). Para constuir esse show, Pondé recorreu as suas muitas influências que vão de Maria Bethânia e Silvia Manchete, passando por Elis Regina, Ney Matogrosso, Cordel do Fogo Encantado e pelos movimentos da bossa nova tropicália. Na apresentação, ele costura o canto com a poesia, mímica, números de palhaço e outros elementos teatrais. Pondé é um artista curioso, que ao descobrir amadoramente os grandes intérpretes brasileiros de destaque e sua forma catártica de cantar, se embranhou pelo universo da música.

Serviço


Quando 16,17 e 18 (quarta, quinta e sexta)
Horário 20 horas
Valor R$ 5 (preço único)

A caminho da 1ª CONFECOM

Por Aline Carvalho

Começa a 1º Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). O que poderia ser uma oportunidade para a revisão do modelo de telecomunicações, a caminho da democratização da mídia no país, corre o risco de ser um jogo de cartas marcadas entre um setor empresarial pouco aberto a mudanças estruturais no atual sistema e um movimento social já desgastado depois de 8 meses de construção de Conferência - e anos de luta.


O Ministro das Comunicações Hélio Costa, em entrevista ao programa Roda Viva na ultima segunda feira, declarou acreditar que "os dois segmentos estão em pé de igualdade no debate", com 40% de delegados cada, não cabendo ao poder público, com 20% de representatividade, intervir em nas chamadas "questões sensíveis". Por "questões sensíveis" entende-se: restrições a outorgas de concessões a emissoras com irregularidades legais (como vinculação a cargos políticos e igrejas), cotas para produções regionais e independentes e a descriminalização de rádios comunitárias - apenas para citar alguns exemplos. Na verdade, o próprio sistema de comunicação do país é uma questão sensível, uma vez que está enraizadamente concentrado em poucas mãos e desatualizado frente às novas tecnologias da informação.

A legislação do setor permanece praticamente intacta desde a época da ditadura militar, quando a comunicação de massa se instaurou no Brasil com forte apoio por parte do governo. O importante papel de integração nacional que outrora desempenhou, hoje é uma das principais razões para a manutenção das desigualdades sociais no país. Mas em nome da "liberdade de expressão" o próprio Ministro deixa bem claro que "o controle social da mídia é um dos temas mais temerosos da Confecom". Ex funcionário da Rede Globo, Helio Costa faz coro ao discurso empresarial neoliberal de que não cabe ao Estado estabelecer políticas para mídia, pois esta regulação é e deve continuar sendo do mercado.

Reivindicação dos movimentos de comunicação há anos, o estabelecimento de novos marcos regulatórios são fundamentais em um contexto de novas possibilidades midiáticas como a internet e a tv digital, que hoje não encontram qualquer referência na legislação, ainda a mesma da época do vídeo cassete.
Pressionado por setores da sociedade civil por ser um governo dito popular e já ter realizado uma série de Conferências Nacionais em outros setores (como Segurança Pública, Saúde e Educação), o presidente Lula anunciou no Fórum Social Mundial no inicio deste ano a convocação da Conferência, agora para o "sensível" setor das Comunicações.

É curioso como o mesmo governo que fechou mais rádios comunitárias que o governo FHC mantém uma política cultural autenticamente inovadora como o Programa Cultura Viva (com o reconhecimento de milhares de iniciativas culturais pelo país) e o Fórum da Cultura Digital Brasileira (o primeiro fórum do mundo convocado pelo poder público que reúne pesquisadores, técnicos, ativistas e governo para criação de diretrizes para a construção de políticas publicas para este novo setor). A Conferência Nacional de Cultura, que terá sua segunda edição em março do ano que vem, irá consolidar junto ao crescente movimento cultural do país uma série de indicadores e políticas que vem sendo trbalhados desde 2004, quando deu-se início a uma profunda transformação no Ministério da Cultura e nas políticas públicas do setor, através de seu ministro, Gilberto Gil.
Já no caso da Comunicação, este processo de construção tem sido radicalmente diferente. A divisão de representatividade na comissão organizadora entre poder público (20%), empresários (40%) e sociedade civil (40%), não condiz com a realidade, e a necessidade do quórum qualificado de 60% para aprovação das tais “questões sensíveis” significa praticamente o poder de veto dos empresários justamente nas questões que mais interferem nos interesses privados sobre o bem público que é a comunicação. O não reconhecimento das conferências municipais e estaduais como etapas preparatórias, a misteriosa inscrição dos 130 observadores livres pela internet e indefinições na emissão de passagens dos delegados são alguns exemplos das dificuldades enfrentadas por quem de fato construiu esta Conferência: os movimentos sociais.

Sindicatos, professores, estudantes, técnicos, rádios e tvs comunitárias, mandatos populares, produtores culturais, pontos de cultura e muita gente se organizou em fóruns locais para debater e lutar pela democratização da comunicação. Para além do fato histórico que é a realização desta 1º Conferência Nacional de Comunicação, o mais importante foi este processo que, apesar de todos os problemas estruturais, metodológicos - e, sem dúvidas, políticos -, ampliou o movimento da comunicação no país e serviu para a consolidação de uma agenda de debates que não pode ter seu fim na Confecom, muito pelo contrário: teremos muito trabalho pela frente.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Participe da TEIA 2010

A partir de hoje (25), o 4º Encontro Nacional de Pontos de Cultura – Teia2010 – dá início a primeira fase de inscrição para representantes de Pontos de Cultura de todo o país. O formulário de pré-inscrição, que deve ser preenchido com dados básicos do Ponto de Cultura e do representante indicado, está disponível aqui.

A Teia 2010 deverá reunir a diversidade cultural brasileira em Fortaleza (CE), em março de 2010, com a presença de representantes dos cerca de 2.500 Pontos de Cultura – tanto os conveniados com o Ministério da Cultura, através do Programa Cultura Viva da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC/MinC), quanto com os governos estaduais de todo o Brasil, através do Programa Mais Cultura. Leia mais aqui.


O que é a TEIA?

A Teia 2010 deverá reunir a diversidade cultural brasileira em Fortaleza (CE), entre 26 e 30 de março de 2010, com a presença de representantes dos cerca de 2.500 Pontos de Cultura participantes do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva. Estes pontos são conveniados com o Ministério da Cultura, através da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC/MinC), e com os governos estaduais de todo o Brasil – através do Programa Mais Cultura.

Dentre os objetivos do grande encontro nacional, que chega à sua quarta edição, está o fomento das redes de relacionamento e articulação institucional entre Pontos de Cultura, sociedade e governos, propondo um intercâmbio de saberes e experiências, além do fortalecimento do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura em prol de marcos legais e da construção e desenvolvimento de políticas públicas de cultura com foco na sustentabilidade dos projetos.

Realizada no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na capital cearense, a Teia2010 contará com uma ampla programação, como a Realização do III Fórum Nacional de Pontos de Cultura, seminários, painéis, debates, rodas de prosa, exibições audiovisuais, apresentações cênicas, exposições, feira de economia solidária e convivência e dezenas de apresentações artísticas, com a participação de convidados do Brasil, África, Europa e América Latina.

Considerando os benefícios da integração e do diálogo entre os objetivos e propósitos dos programas de política nacional de cultura, a articulação dos Pontos de Cultura torna-se ação fundamental para a formação, circulação e estruturação de bens e serviços culturais para as comunidades culturais brasileiras em toda sua diversidade.

Ela fortalece a participação democrática da sociedade civil – produtores e usuários – que necessita desenvolver eficiência e institucionalização para acompanhar a construção de um desenvolvimento permanente das políticas públicas de cultura para o Brasil.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

10º Gaio da Roseira

O projeto Gaio da Roseira é uma festa que celebra o Brasil nas raízes e seus desdobramentos contemporâneos. Um baile regional dançante com forró-de-gafieira, coco, carimbó, xaxado, maxixe, canções perdidas, músicas inéditas e outros ritmos, embalados ao som do grupo Sagarana e artistas convidados.


GRUPO ZANZAR convidado - cocos, samba-de-roda, afoxésA alegria das danças populares brasileiras, em formas poéticas e humoradas de se entender e reconhecer as váriadas faces de um mesmo Brasil

Direção
Cristiana Brasil e Lais BernardesMúsicos
Alex Coutinho, Carlos Rufino, Claudia Montelage, Felipe Antello, Gianna Campol
ina e Gustavo Pereira.
Dançantes Aline Sette, Cacá Lopes, Caroline Pellegrino, Davi Borges, Flávia Lisboa, Gabriela Macena, Iane Garcia, Itana Gomes, Jéssica Fratani, Lais Bernardes, Morena Paiva, Priscila Barros, Raquel Guerreiro, Tatiana Wanderley e Uiara Leão.

BEIJÚ TEMPERADO convidado - ritmos nordestinos

"Tem um gosto temperado dos tempêros do amor" - Xote, xaxado, baião, forró, galopes, além de afoxés e bumba-meu-boi. É só degustar...

Clarice Ernest Dias flautas
Joana Araújo voz e acordeon
Joana Lyra voz e zabumba
Melissa Ferraz voz e percussão
Pedro Araújo guitarra, cavaco, violão
Luiz Potter - violão 7 cordas, bandolim
+ Lais Bernardes oficina de danças brasileiras
+ Dj Tata Ogan nos intervalos

+ Vj Vitão no telão

Esquina da Lapa Vintage Music | R. Visc. do Rio Branco. 37 (esq. Gomes Freire, perto do Rio Scenarium) -





















R$ 10,00 com filipeta até 23h00 ou lista amiga
R$ 13,00 com filipeta após 23h00
R$ 15,00 preço normal

PROMOÇÃO

4 latas de Itaipava por R$ 10
os 10 primeiros que responderem este e-mail p/ gruposagarana@gmail.com com seu nome completo e a palavra "GANHEI", ganha 1 ingresso para o Gaio da Roseira
traga um mínimo de 3 caixas de CD usadas (acrílico) para o www.ateliercriato.blogspot.com e pague o preço de lista amiga!
pra quem quiser ir entrando no clima, ai vai uma coletânea exclusiva da Dj Tata Ogan!

21h00 abertura da casa
21h30 oficina de danças brasileiras
23h00 shows

Classificação Etária 18 anos
Informações e Reservas 2507-8652 - 8571-3293

Patrocínio








Apoio Cultural RPG Rio, Bruzundanga e Famiglia Calabria
Parceria Go East - Atelier Criato - Teaquan
Realização
Grupo Sagarana (Roberta Lage - produtora)

Teatro mágico comemora 6 anos

A trupe do Teatro Mágico comemora 6 anos de existência em grande estilo, nos dias 11 e 12 de dezembro de 2009, na Academia Brasileira de Circo (Av. Nicolas Boer, 120, Pompéia - SP) , em São Paulo. A festa promete surpresas e convidados especiais num noite cheia de motivos para celebrar!!


A grande surpresa será a participação de mais de 10 artistas, que apresentam o que há de melhor nas artes circenses, com números que fizeram sucesso em várias partes do mundo, como Arábia Saudita, Caribe, Argentina e Chile. Esse acontecimento irá "conjugar" a trupe d'o Teatro Mágico com o maior circo da América Latina, a Academia Brasileira de Circo.

Fechando o ano com mais de 150 apresentações pelo país, Anitelli e trupe celebram as conquistas adquiridas ao longo desse tempo de estrada desde a conquista de melhor show nacional do ano pela Folha de São Paulo em 2007 até o sucesso em números com o primeiro e segundo álbum alcançando a marca de mais de 190 mil cópias vendidas e o dvd chegando a 40 mil cópias. Além do pré-lançamento do novo site oferecendo ferramentas para a social da comunidade teatro mágico.

O teatro mágico está comprometido e vem construindo sua participação na formação e diretriz do movimento Música Para Baixar (MPB) - comprometido com a defesa do livre compartilhamento de arquivos musicais via internet e flexibilização do direito autoral, que conta com adesão de artistas e músicos preocupados com a questão da censura na web.

Através dos sites Trama Virtual e Palco MP3, a trupe superou a marca de 1 milhão de downloads feitos e mais de 5 milhões de transmissões de músicas do primeiro e segundo cd. No top 100 da Trama Virtual, o Teatro Mágico tem 39 músicas entre as 50 primeiras, reforçando que ‘a poesia prevalece’. A recente música feita interativamente e com co-autoria dos internautas, que foi disponibilizada no site, já está em 3º lugar, evidenciando que o que é feito colaborativamente aumenta as possibilidades de quebrar barreiras.

Fazendo uma retrospectiva do ano de 2009, Anitelli relembra alguns fatos marcantes na trajetória do Teatro Mágico: “Em agosto, cerca de 400 internautas acompanharam a gravação da primeira versão da música feita totalmente ao vivo pela rede. Através do twitter, a comunidade do TM podia enviar sugestões de versos. Comecei a compor em parceria com o publico para desenvolver coletivamente a letra da música ‘O que se perde enquanto os olhos piscam’ e gravamos nos estúdios da Trama ao vivo e online, e mais de 6.800 pessoas acompanharam pela internet. Foi um marco para nós”, relata.

Para 2010, Anitelli e Cia prometem o lançamento do segundo DVD da banda, intitulado “O Segundo Ato", com participação de nomes como GOG e Silvério Pessoa, no mesmo palco. As gravações aconteceram no Auditório do Itaú Cultural (em São Paulo), em junho deste ano, numa maratona de 18 shows em apenas uma semana.
Com melodia sofisticada e letras poéticas e engajadas, a trupe do Teatro Mágico chega no seu sexto ano de cabeça erguida e rabo preso...com seu público! Anitelli e companhia convidam a todos, sem distinção, para essa grande festa. O grupo promete promover campanhas de divulgação do show comemorativo com promoções de convites! Para acompanhar as promoções, basta seguir o twitter @oteatromagico e acessar diariamente o site

www.oteatromagico.mus.br

Onde Academia Brasileira de Circo
Endereço (Av. Nicolas Boer, 120, Pompéia - SP) , em São Paulo
Quando 11 e 12 de dezembro 2009
Horário 21h

Ponto de Venda

Ingresso Rápido
Clique aqui

Central Surf
- Shopping Center Norte - 2252-2833
- Shopping Aricanduva (Superloja) - 2723-4100
(pagamento somente em dinheiro).

Venda a partir do dia 17/11


Boneka Dipano - Ateliê de moda.

Mauá Plaza Shopping - Avenida Governador Mario Covas Júnior, 01 - Centro - Mauá/SP.
Tel.: (11) 4541-7403
(Pagamento somente em dinheiro).

Multicenter Papelaria
R. José Baccarelli, 191 - Osasco.
Tel.: (11) 3684-0899.
(Pagamento somente em dinheiro)

Loja Juggler
Rua Augusta, 2690 - Loja 107 - Galeria Ouro Fino - Jardins.
Tel.: (11) 3063-3077.
(Pagamento somente em dinheiro).


Bilheteria da Academia Brasileira de Circo
Av Nicolas Boer, 120 (ao lado do Viaduto Pompéia, novo endereço).
Tel.: 2076-0087 ou (11) 2076-0001
(Pagamento somente em dinheiro)


1º Lote
Inteira R$ 40,00
Promocional R$ 30,00
Meia R$ 20,00


2º Lote
Inteira R$ 50,00
Promocional R$ 35,00
Meia R$ 25,00


3º Lote
Inteira R$ 60,00
Promocional R$ 40,00
Meia R$ 30,00


Contato: imprensa@oteatromagico.mus.br

Ponto de Cultura Audiovisualistas realiza oficina

Nossa proposta é que possamos desvendar o cinema a partir de 10 grandes diretores. Também tivemos o cuidado de escolher diretores de diversos países, entre eles Rússia, Japão, Espanha, etc.

Você pode se inscrever pela internete através do email cineclubistas@yahoo.com.br ou pelo telefone 11 3214-3906. Os módulos serão estanques, ou melhor, ele acaba a cada diretor apresentado. Portanto não será seqüencial.

Programa

18h30m inscrições e confirmações de inscrições
19h apresentação e exibição do filme
21h comentário, debates e café
22h30m encerramento

Aberto a todos que quiserem aprofundar seus conhecimentos no cinema mundial. Toda quarta-feira de novembro e dezembro, sempre com convidados especiais para os comentários iniciais.

Coordenação Eduardo Paes Aguiar

No 5º. Módulo apresentaremos o filme Luzes da Cidade.

Local Centro Cineclubista de São Paulo
Rua Augusta, 1239 conj. 13 e 14
Consolação – São Paulo

Tel 11 3214-3906
E-mail cineclubistas@yahoo.com.br
Luzes da Cidade

título original City Lights
gênero Comédia
duração 01 hs 27 min
ano de lançamento 1931
estúdio Charles Chaplin Productions
direção Charles Chaplin
roteiro Charles Chaplin
produção Charles Chaplin
música Charles Chaplin e José Padilla
fotografia Mark Marklatt, Gordon Pollock e Roland Totheroh
direção de arte Charles D. Hall
edição Charles Chaplin
Sinopse A paixão de um vagabundo por uma pobre florista cega, que acredita que ele é um milionário, o motiva a tentar conseguir o dinheiro necessário da cirurgia para restaurar sua visão.

A Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília, recebe, nesta quarta-feira (dia 9 de dezembro), às 20:30 horas - os chargistas Claudius, Gougon, Guidacci, Lopes, Luiz Gê e o filho de Henfil, Ivan Souza (que ainda este ano lançou o Instituto Henfil). Eles autografarão exemplares do livro 'Salão de Humor da Anistia', livro lançado em comemoração aos 30 anos da Lei da Anistia pelo Programa Senado Cultural, em colaboração com o Centro de Memória Digital da UnB.

A publicação reúne, várias charges políticas produzidas sobre o tema e seu contexto histórico. Além dos chargistas que participarão da sessão de autógrafos, também estão incluídas no livro trabalhos de Chico Caruso, Glauco, Jaguar, Lan (
o argentino mais brasileiro do Rio), Nani, Otávio e Ziraldo. Os trabalhos foram publicados no Correio Braziliense, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil, O Pasquim, Movimento, Folha da Tarde e Jornal de Brasília.

O livro - rganizada em seis capítulos - é um instrumento para recuperar e divulgar a memória das artes gráficas do Brasil. A organização do volume, textos e edição de imagens são de Marcos Magalhães, consultor do senado.

O levantamento feito por Magalhães retrocede à crise instalada com o Pacote de Abril, em princípios de 1977: os artistas criaram personagens que refletiam o ambiente político da distensão. Lan concebeu a figura imaginária do jornalista, interlocutor sem censura dos políticos da transição. Claudius desenvolveu Malaquias (a consciência crítica da chamada Abertura) e Ernestino (o saudosista deslocado da Ditadura). Henfil criou Ubaldo, o Paranoico, o Sargento Flores e Xabu, o provocador.

Com informações da Agência Senado

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A arte entranhada na vida



por Alexandre Lucas

O centro de gravitação da arte é a realidade circundante, a qual deve ser percebida e compreendida para própria assimilação do trabalho artístico. Isso impõe pensar/repensar a relação entre artista/obra/público e o papel social do artista.

Na dinâmica do nosso tempo, temos que considerar que é urgente a necessidade de evidenciar que o artista difere do operador de técnicas, bem como do possuidor de genialidades, apesar deste conceito perpassar como verdadeiro para alguns.

Claro que no seu processo de trabalho, o artista necessitará muitas vezes dominar técnicas. Mas a arte é um conjunto de fatores que reúne condições objetivas de realização, conhecimento técnico/empírico e visões sociais de mundo que são resultados dos embates entre campo das ideais e o mundo material.

Esse conjunto de fatores nos coloca diante de uma construção que só pode ocorrer na relação direta entre artista e meio social numa concatenação dialética, em que o artista/obra/público se fazem e se refazem mutuamente. Numa espécie de: artista faz a obra e a obra faz o artista e no meio do caminho sempre tem o público, não necessariamente nesta ordem.

Para o artista na contemporaneidade reconhecer o seu papel social/político é fator indispensável para apropriação e democratização da arte, pois possibilita reconhecer também que a ação artística ou a obra de arte é resultado exclusivamente da produção humana e isso cria um viés de encurtamento entre as pessoas, as realidades sócio-culturais e as artes.

Desta forma, vale ressaltar que o artista deve transitar no mergulho na realidade, para absorvê-la e por outro lado transformar a idéia / matéria em forma, o que exige domínio. Esses são ingredientes para que a ação artística ou a obra de arte tenham as características e a reflexão do seu tempo, da sua classe e do seu povo.

Ora, isso só é possível quando o artista passa a compreender que a práxis artística é argamassa para edificação da arte e aniquilar a falsa idéia de que a arte brota por si só. É tempo de desabrigar os ateliers e os espaços de processo criativo do isolamento e povoar-los de e pela vida desta forma estaremos contribuindo para que a arte cumpra sua função social, ou seja, criando as condições para que arte faça parte da vida e vice-versa num reencontro essencial para emancipação humana.

Coordenador do Coletivo do Coletivo Camaradas, pedagogo e artista/educador

sábado, 5 de dezembro de 2009

CONFECOM no Roda Viva

O Brasil se prepara para realizar a primeira Conferência Nacional de Comunicação, entre os dias 14 e 17 de dezembro, em Brasília. O país estuda qual a melhor política nacional de comunicação. Representantes da sociedade civil e do poder público vão propor as bases de um marco regulatório para o setor de comunicação no país.

Em todo o país, entre outubro e novembro de 2009, foram realizadas conferências regionais, reunindo as propostas que agora serão debatidas na CONFECOM em Brasília, como os critérios de concessão de rádio e TV, de acesso à Internet de banda larga e de telefonia.

O Ministério das Comunicações, sob o comando de Hélio Costa, é responsável pela organização do evento. Ele começou sua carreira como locutor de rádio e mais tarde tornou-se conhecido do público como repórter de televisão, especialmente na Rede Globo. Decidiu-se pela política na época da Constituinte: elegeu-se deputado federal pelo PMDB de Minas Gerais em 1986, depois em 1998 e em 2002 foi eleito Senador. Em julho de 2005 foi para o Ministério das Comunicações.

Participão como convidados entrevistadores:


Nelson Hoineff, colunista do Observatório da Imprensa, editor chefe do Caderno de Televisão e presidente do Instituto de Estudos de Televisão - IETV; André Mermelstein, editor das revistas Tela Viva e Teletime; Renato Cruz, repórter do jornal O Estado de S. Paulo e Elvira Lobato, repórter especial do jornal Folha de S. Paulo.

Twitters no estúdio: Ana Maria Amorim, jornalista
twitter.com/anacronicas); Cris Rocha, designer e Anderson Dias, jornalista
Fotógrafa convidada: Letícia Lovo, fotógrafa.


*Apresentação: *Heródoto Barbeiro

O *Roda Viva* é apresentado às segundas a partir das 22h00.
Você pode assistir on-line acessando
o site no horário do programa.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Conferência livre de cultura


A Cooperativa Cultural Brasileira realiza o I Encontro dos Profissionais da Cultura na Conferência Livre que acontece no dia 11 de dezembro, em São Paulo. O objetivo do encontro é promover a discussão em torno de cinco eixos temáticos indicados para a Conferência Nacional de Cultura, que acontece em março de 2010, em Brasília, e são: Produção Simbólica e Diversidade Cultural, Cultura, Cidade e Cidadania, Cultura e Desenvolvimento Sustentável, Cultura e Economia Criativa, Gestão e Institucionalidade da Cultura.

Haverá ainda a elaboração de propostas que fomentem o desenvolvimento, profissionalização, organização e regulamentação dos mais variados profissionais da área da cultura. Estarão presentes representantes da Secretária de Cultura do Estado de São Paulo, do Ministério da Cultura, e de diversas entidades. As inscrições estão abertas para interessados no tema e público em geral.

As novidades sobre a produção da Conferência serão postadas no Blog aberto pela Cooperativa no culturadigital.br.
Acompanhe

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

8a. Oficina de Inclusão Digital apóia criação do Plano Nacional de Banda Larga

Com um público total de cerca de 2 mil pessoas, entre inscritos e visitantes que circularam pelo Sesc Venda Nova, em Belo Horizonte, a oficina produziu a Carta de Belo Horizonte, entregue ao assessor especial da Presidência da República, Cezar Alvarez, com propostas da sociedade civil de políticas públicas nacionais de inclusão digital. As cartas da oficina pautaram, ao longo do tempo, as iniciativas do governo federal nesta área e deram uma contribuição importante para convencer a Presidência da República da necessidade de políticas amplas e consolidadas, como o programa Telecentros.br e o Plano Nacional de Banda Larga.

Com 16 parágrafos, no entanto, a Carta de Belo Horizonte foi a menor desde a primeira oficina, em Brasília, em 2001. O documento reconhece os avanços significativos alcançados desde então, quando a pauta da sociedade civil era, ainda, a definir parâmetros do que seria uma política de inclusão digital. O documento reinvindica um edital para projetos “em rede, consorciados e participativos” para a Rede Nacional de Formação, parte integrante do projeto Telecentros.br; reitera o repúdio da sociedade ao Projeto Azeredo (que ainda está no Congresso, mas parado) e faz votos para que o esforço do governo federal para levar uma banda larga de qualidade a todas as regiões do Brasil se consolide de fato.

Para as entidades signatárias da carta (Cidadania Digital, Coletivo Digital, Intervozes, Rede Marista de Solidariedade/RS, Sampa.org, UNICEPAN, CRC Circuito Jovem/Recife, Província Marista Centro Norte, CRC CESMAR e NACIPAZ/Natureza, Cidadania e Paz), o Plano Nacional de Banda Larga vai preencher uma lacuna que jamais será atendida pela iniciativa privada. “Para que o Plano dê certo, é preciso que ele seja prestado em regime público por meio de diversas tecnologias, com metas de qualidade, controle de preços e garantia de continuidade, com pontos de presença gratuitos em todos os municípios brasileiros para garantir sua universalização”, diz o texto.

Novo modelo

A diferença entre esta enxuta pauta de proposições e os textos que resultaram dos eventos anteriores tem várias causas. Uma delas é que o governo federal atendeu boa parte das demandas apresentadas pela sociedade civil nos eventos anteriores. Algumas ainda estão em processo de realização – um exemplo é o programa nacional de apoio aos telecentros, o Telecentros.br, cujo edital, de acordo com Alvarez, deve ser publicado nos próximos dez dias. Outras estão encaminhadas, como a liberação dos recursos do Fust, o Fundo de Universalização, para ampiar o acesso à banda larga no país. “Dos 25 pontos expostos ao governo federal na Carta de Belém, no ano passado, 15 estão atendidos de forma inequívoca e apenas dois não foram encaminhados”, diz ele. Os dois não encaminhados são a política de acessibilidade e a criação do Conselho Nacional de Inclusão Digital.

A relativa perda de peso político da oficina é um sintoma do amadurecimento das questões tratadas no âmbito da inclusão digital, hoje debatidas pelo governo e pela sociedade civil em vários outros fóruns: a Conferência Nacional de Comunicação, consultas públicas sobre o Marco Civil para a internet (em andamento) e sobre a lei de direitos autorais (a ser lançada), o Fórum da Cultura Digital Brasileira. É, também, um sintoma de que o modelo atual da oficina se esgotou. Nas últimas edições, ela contou sobretudo com públicos locais, das cidades que a recebem (em Belo Horizonte, 1183 pessoas, do público de 2 mil, eram mineiros), apesar de ser um importante momento de encontro de ativistas de telecentros de todo o país. “Talvez tenha chegado o momento de pensar em uma nova modelagem para os próximos encontros”, afirma Ilton Freitas presidente da Cidadania Digital, uma das organizações da sociedade civil que apóia a realização da oficina.

Para Rubens Freire, secretário adjunto de Ciência e Tecnologia de João Pessoa (PB) e para Jorge Nahas, secretário de Políticas Sociais de Belo Horizonte, falaram da similaridade entre a oficina e as conferências de saúde que deram origem ao Sistema Unificado de Saúde. “Talvez seja o momento de transformar a oficina em um processo de conferências de inclusão digital”, propõe Freitas. Para Nahas, o sucesso das iniciativas de inclusão digital pode ser medido pela quantidade de pedidos de veradores pela implantação de novos telecentros. “E é de contexto assim, com esta grande demanda, que nascem as políticas públicas”.

Duas cidades se candidataram a sediar a próxima edição da oficina, em 2010: Recife e Brasília. A decisão sobre qual será a sede do próximo encontro será tomada pelo Comitê Técnico de Inclusão Digital do Governo Federal, no início do próximo ano.

Pontões

Nesta edição a oficina, o Ministério da Cultura promoveu o primeiro Encontro de Pontões de Cultura Digital, do qual participaram representantes de 30 pontões. A reunião dos pontões debateu temas como sustentabilidade, comunicação, desenvolvimento, suporte, convergência de ações, integração de dados e sistemas, estrutura de servidores. E também elaborou sua própria carta, a Carta dos Inconfidentes, com recomendações de ações para o processo de desenvolvimento da Cultura Digital no país. Entre elas, implantar uma ação comunicação da Cultura Digital; desenvolver troca de conhecimentos entre as web rádio e tv´s, através de publicações impressas, virtuais e ações presenciais; criar um canal de TV da Teia (concessão de um canal de TV digital para Pontões de Cultura Digital – difusão cultural).

Venda Nova, MG, 27 de novembro de 2009


CARTA DOS INCONFIDENTES

Considerando os temas tratados no Encontro de Pontões de Cultura Digital - Sustentabilidade, Comunicação, Desenvolvimento, Suporte, Convergência de ações, integração de dados e sistemas, estrutura de servidores, -recomendações algumas ações cruciais para o processo de desenvolvimento da Cultura Digital no país.

1. Participação nos encontros Campus Party , Fisl, Teia e nos Encontros Regionais de Conhecimentos Livres;

1.1. Encontros de HackLab audiovisual (webradio, webtv, hachertivismo);

1.2. Implantar uma ação comunicação da Cultura Digital;

1.3. Desenvolver troca de conhecimentos entre as web rádio e tv´s, através de publicações impressas, virtuais e ações presenciais;

1.4. Canal de TV da Teia ( 1 concessão de 1canal de TV digital para Pontões de Cultura Digital – difusão cultural;

1.5. Dinamizar os recursos das infraestruturas física e lógica dos Pontões , implementando sistemas de back up por RSync , redundância de dados e controle de distribuição de banda; otimizar sistema de transmissão de dados audiovisuais através de múltiplos pontos de montagem para usuários; definir políticas de usos e participação nas Infraestruturas lógicas;

1.6. Estimular ações de formação e a pesquisa em cultura digital;

1.7. Fomentar políticas públicas para Banda Larga para quase todos;

Na oportunidade profícua, encaminhamos também algumas sugestões de trabalho para Comunicação interna e externa na Teia 2010, a saber:

2. Recomendações para uma Comunicação para a Cultura – TEIA 2010

2. 1. Aproveitar o cadastro de pontos de cultura para a Teia 2010 para gerar a identificação digital de cada entidade;

2.1.1 utilizar a marca do cadastro digital dos pontos de cultura como mote principal da comunicação interno do evento;

2.2. Encontro de Desenvolvedores – oficina com os pontos de cultura de mídia livre/cultura digital;

2.3. Contratação de diferentes Pontos de Cultura de Mídia Livre para a execução da publicidade da mesma, gerando uma maior participação na cadeia produtiva local, regional e nacional, assim como, na utilização das potencialidades da mídia espontânea como uma nova perspectiva de audiência;

2.4. Logística – necessidade a ser enviada posteriormente, conforme plano de trabalho (infra, passagens, hospedagens, equipe, orçamento);

Ainda, na realização do Encontro de Pontões de Cultura Digital, dentro da Programação da 8ª Oficina de Inclusão Digital, foi apresentado o Projeto Aventuras Musicais, pelo Sr. Roberto Bittar, recomenda-se

3. Criar um consórcio entre as equipes de Desenvolvimento de Alguns Pontões para a adaptação do Protótipo para Software e Hardware livre em um momento prévio à distribuição do produto por entre os Pontos, sob risco de prejuízos do que foi desenvolvido/construído no programa nos últimos anos ;

Nós, uns Pontões de Cultura Digital

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

10º Seminário do CUCA

O 10º Seminário Juventude, Cultura e Política, realizado pelo CUCA da UNE, reuniu jovens, artistas e ativistas de diversos movimentos de todo Brasil, numa programação de quatro dias, no Centro de Artes Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro. Veja as fotos


No primeiro dia do seminário foi lançado o catálogo da I Bienal de Arte, Ciência e Cultura da UEE do Rio de Janeiro, além do livro, " Da Tropicália aos Pontos de Cultura", uma obra de Aline Carvalho. A autora analisa a cultura brasileira relacionando a produção cultural da década de sessenta aos dias de hoje.

Além da rede do CUCA pertencente às cinco regiões do país, participaram também organizações como o grupo Tá na Rua, do Rio de Janeiro, o Pombas Urbanas de São Paulo, CEMJ - Centro de Estudos e Memória da Juventude e os coletivos que integram o PIA - Programa de Interferência Ambiental, como GIA, de Brasília e Coletivo Camaradas, do Crato, cidade localizada na região do Cariri, no sertão do Ceará. O PIA realizou durante o seminário, uma intervenção urbana que envolveu os participantes do seminário, na região central do Rio. Cartazes foram fixados em locais do centro da cidade. A intervenção foi coordenada pelo PIA.

O seminário tratou de assuntos referentes à organização do CUCA, indicou os rumos da coordenação do Instituto Circuito Nacional de Cultura e Arte da UNE para os próximos três anos e definiu diretrizes para as frentes de atuação dos coletivos nacionais, como o de comunicação, articulação, artes, audiovisual e o PIA - Programa de Interferência Ambiental.


Confira as deliberações que nortearão o trabalho do CUCA.

Realizar etapas regionais preparatórias das Bienais da UNE
Realizar um mapeamento cultural do Circuito

Realizar Fórum por áreas, ambiente para uma maior formulação, no formato de Seminário

Realizar o Espaço CUCA nos FSM (Porto Alegre e Salvador) com prioridade no fortalecimento da rede dos pontos de cultura

Priorizar a utilização do Software Livre como ferramenta de comunicação do CUCA; criar rede social do cuca na plataforma culturadigital.br

Migrar o blog para um site .org (portal); integrar a rede de blogs dos CUCAs

Incluir na pauta do CUCA, plataforma que vise a qualificação da formação dos cursos de artes;

Aprimorar a participação do CUCA no circuito dos encontros nacionais de estudantes

Fortalecer a rede de parceiros - Centro e Circuito

Criar cursos e oficinas para capacitação dos agentes atuantes dos CUCAs

Encaixar de forma qualitativa no nosso calendário, as ações nacionais que possibilitem o envolvimento de toda rede

Atualizar o conteúdo da cartilha do CUCA - Circuito

Alinhar o planejamento nacional aos cucas estaduais e seus respectivos núcleos

Conferência Livre

Estimulado pela troca de saberes, a rede do CUCA realizou a Conferência Livre de Cultura, etapa que compreende a participação da sociedade no processo de Conferência Nacional de Cultura e que possibilita a intervenção do movimento social na elaboração de propostas que serão discutidas na Conferência de Cultura. Uma programação que contou com participantes de quinze estados, das cinco regiões do país. Foram eles: Pernambuco, Piauí, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Amazonas, Minas Gerais, Paraíba, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Confira as resoluções aprovadas na Conferência Livre de Cultura.


Resolução da Conferência Livre de Cultura, Rio de Janeiro

Consolidaçãoo dos pontos de cultura e do programa cultura viva como política de estado através de lei específica (lei cultura viva, proposta em construção pela comissão nacional dos pontos de cultura)

Definição de marcos regulatórios e mecanismos legais para os trabalhadores da cultura, pela criação de mecanismos tributários, trabalhistas e previdenciários que amparem os trabalhadores do setor cultural. Incentivo, apoio e amparo a profissionalização dos jovens trabalhadores do setor cultural.

Ampliação de politicas e programas transversais entre educação e cultura, compreendendo escolas e universidades como importantes equipamentos culturais que devem estar a serviço de suas comunidades.

Ampliação dos mecanismos de fomento e acesso a produção, circulação de fruição de bens culturais. Defesa de políticas de ampliação do acesso ao consumo de bens culturais para os estudantes e a juventude, tais como a meia entrada, vale cultura, meia passagem e editais públicos;

Revisão dos mecanismos de financiamento ao setor cultural; aprovação do projeto da nova lei de fomento a cultura apresentado pelo MinC;

Pela aprovação e regulamentação da PEC 150 e inclução da cultura como direito social inalienável na carta constitucional;

Aprovação do Sistema Nacional de Cultura e do Plano Nacional de Cultura

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Cultura em ponto

Se os Pontos de Cultura são o Brasil de baixo pra cima, a última publicação de Célio Turino é um livro de trás para frente. Uma narrativa não-linear, mas didática, que mistura análise sócio-política com histórias cotidianas e poesia. Com prefácio do sociólogo Emir Sader, o livro “Ponto de Cultura – o Brasil de baixo para cima” traz a experiência do programa Cultura Viva e sua principal política, os Pontos de Cultura, que foram concebidos pelo próprio autor e viraram realidade durante a gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura.

O livro faz questão de reforçar que a política dos Pontos de Cultura não se resume a inclusão social, uma vez que se foca na potência, não na carência dos contemplados. Já no primeiro capítulo, a história da criação do primeiro cinema do Vale do Jequitinhonha por um dos Pontos se entrelaça com a letra da música “Notícias do Brasil”, dos mineiros Milton Nascimento e Fernando Brant. Anunciando um país que se “desesconde”, Célio começa a contar a história dos Pontos e a sua própria, passeando por pessoas, lugares, sensações e momentos históricos tão diversos quanto os projetos abordados.

Servidor público de carreira e historiador por formação, Célio lança um olhar teórico e empírico sobre o papel do Estado na formulação de políticas culturais que garantam autonomia aos atores sociais envolvidos. O autor aposta na cultura como a chave para a construção de uma nova política no século XXI: "Por muito tempo pensamos que a mudança na ordem social e no caráter do Estado aconteceria pelas mudanças na estrutura econômica. A cultura, como reflexo do ambiente econômico, mudaria depois. Assim, revolucionários e reformadores dirigiam seu pensamento e energias para o campo da economia política, pois tudo o mais seria decorrência. Enganamo-nos”.

Por isso, enxerga nos Pontos de Cultura uma alternativa real de empoderamento e protagonismo social, expressões constantes em seu discurso. Célio aposta em um Estado "gasoso" - que esteja em toda parte e seja maleável - e "orgânico" - ou seja, vivo e interagindo com o povo. “Desse ponto, mesmo os erros e atritos entre os procedimentos burocráticos do Estado e a experiência vivenciada pelos Pontos de Cultura são positivos e necessários ao processo de aprendizado para a construção de uma nova cultura política”. Por buscar ser uma política de Estado e não de governo, há maiores condições de controle social e cobrança da continuidade da ação dos Pontos. Mais do que uma política pública, os Pontos de Cultura se configuram como um movimento social, “descobrindo a igualdade na essência apesar da diversidade na forma”.

O autor também não deixa de lado as críticas sobre a burocracia do projeto, mas enxergando as pessoas e processos por trás das máquinas e instituições. Célio cita exemplos curiosos de impasses vivenciados durante os cinco anos acompanhando as atividades dos Pontos, como, por exemplo, quando um carimbo no verso de uma página em branco atrasou um repasse de verbas por meses.

As histórias narradas sobre os Pontos se cruzam com a sua própria. Em função disto, vários trechos e argumentos se repetem ao longo do texto, quase que literalmente. Reconhecido como uma referência em gestão cultural na América Latina, o modelo dos Pontos de Cultura deve continuar em constante descobrimento, “praticando o canibalismo cultural dos novos tempos”, segundo ele. Apesar do tom romântico das conclusões em relação ao papel do programa na sociedade, em todas suas análises, Célio aponta os objetivos, declara suas motivações, mede os possíveis riscos e termina por apostar no novo. Radical, utópico e comunista, como o mesmo faz questão de afirmar.

Ao fim, uma auto-entrevista sintetiza as idéias apresentadas ao longo do livro, buscando “abrir o código fonte dos Pontos de Cultura”, através da documentação do trabalho para que se possa dar continuidade a este conceito de política pública. Porém, se por um lado há uma nova dinâmica na produção cultural, que foge aos moldes hegemônicos dos grandes meios de comunicação, também é preciso ter cuidado para não cair no erro de acreditar que as tradicionais formas tenham chegado ao fim.

Do mesmo modo, ainda que o caminho percorrido nos cinco anos de atuação dos Pontos tenha mostrado bons resultado, muito há a se fazer ainda para conseguir conciliar tradição e inovação. Estado e sociedade. Cultura e política. E ponto.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Filhos do Brasil abre Festival de Brasília

A história de um homem comum, sua família e a extraordinária capacidade de superar dificuldades. Assista o trailler

A trajetória pessoal e profissional de Lula, desde o seu nascimento, em 1945, no sertão pernambucano, até 1980, quando era o maior líder sindical do país. Uma trajetória marcada por dificuldades, perdas e uma notável capacidade de superação.
Baseado no livro Lula, O Filho do Brasil, de Denise Paraná

Elenco: Rui Ricardo Diaz, Glória Pires, Cléo Pires, Juliana Baroni, Milhem Cortaz, Lucélia Santos, Antônio Pitanga, Celso Frateschi, Marcos Cesana , Sóstenes Vidal, Antonio Saboia, Clayton Mariano, Eduardo Acaiabe, Marat Descartes, Nei Piacentini, Felipe Falanga, Guilherme Tortolio, Luccas Papp, Vanessa Bizarro, Maicon Gouveia, Fernado Alvez Pinto, Rayana Carvalho, Jonas Melo, Mariah Teixeira e Fernanda Laranjeira.

Produção LC Barreto e Filmes do Equador e Intervídeo Digital
Co-produtores Globo Filmes
Produtores associados Locall, Teleimage e Espaço Z
Produção
Paula Barreto e Rômulo Marinho Jr.
Produção executiva Rômulo Marinho Jr.
Roteiro Daniel Tendler, Denise Paraná e Fernando Bonassi
Diretor assistente Marcelo Santiago
Direção de fotografia Gustavo Hadba
Direção de arte Clóvis Bueno
Figurinos Cristina Camargo
Montagem Letícia Giffoni
Preparação de elenco Sérgio Penna
Som direto Cristiano Maciel
Edição de som Alessandro Laroca
Música Antônio Pinto e Jaques Morelenbaum

Fábio Barreto - Antes de chegar à direção de um longa-metragem, Fábio Barreto acumulou vasta experiência em várias funções da atividade cinematográfica, entre elas, assistência de produção de Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), assistência de direção em Amor Bandido (1978) e produção de O Beijo no Asfalto (1980), filmes dirigidos pelo irmão Bruno.

Em 1982 dirigiu seu primeiro longa-metragem, Índia, a Filha do Sol (1982), estrelado pela também estreante em cinema Glória Pires, baseado em romance de Bernardo Ellis. Seus filmes seguintes foram O Rei do Rio, inspirado em peça de Dias Gomes (1984), Luzia Homem, baseado em romance de Domingos Olímpio, estrelado por Cláudia Ohana (1987). Em 1995, lançou O Quatrilho (1995), um marco da retomada do cinema brasileiro dos anos 90 e indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Baseado em romance de José Clemente Pozzenato, o filme retratava o início da colonização italiana no sul do Brasil e voltou a reunir o diretor e a atriz Glória Pires ao lado de Patrícia Pillar, Alexandre Paternost e Bruno Campos. Em seguida, Fábio realizou, no Ceará, Bela Donna (1998), adaptação do romance Riacho Doce de José Lins Rego, e retornou ao Rio Grande para seus dois filmes seguintes – A Paixão de Jacobina (2002) e Nossa Senhora do Caravaggio (2007). Assinou também a co-direção com Marcelo Santiago do documentário Grupo Corpo 30 anos – Uma Família Brasileira.

Professor de interpretação, Fábio também dirige para a TV. Entre seus últimos trabalhos está a produção de Sonhos e Desejos, estreia na direção de Marcelo Santiago e de O Homem que Desafiou o Diabo, com direção de Moacyr Góes. Para a TV, dirigiu a série Donas de Casas Desesperadas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

10 º Seminário Nacional do CUCA da UNE

O 10º SEMINÁRIO NACIONAL DO CUCA DA UNE - JUVENTUDE, CULTURA E POLÍTICA – DIMENSÃO DE SABERES, pretende se a discutir de forma aprofundada os temas referentes às relações entre cultura, juventude e política em sintonia com as resoluções dos Fóruns Nacionais dos Pontos de Cultura, com as Conferências Nacionais de Cultura e Comunicação e elaboração de políticas públicas e ações coletivas sob estes temas.


O seminário Juventude, Cultura e Política – dimensões de saberes será dividido em Roda de conversa; oficinas; visitas a Pontos de Cultura e apresentações artísticas.

Os debates da Roda de Conversa aprofundarão questões específicas do tema central e serão intercalados com oficinas e apresentações artísticas de Pontos de Cultura.

Seguindo uma linha de mistura de gerações, em toda a programação buscaremos mesclar pessoas jovens e mais experientes para estimular trocas e intercâmbios entre gerações. CUCA é o apelido de Centro – ou Circuito – Universitário de Cultura e Arte, atuando como instituição cultural da União Nacional dos Estudantes. A palavra Centro como espaço privilegiado para aglutinar e articular a jovem produção universitária e a idéia de Circuito remete a construção de uma rede de circulação destes mesmos produtos e bens culturais.

Condecorado em 2005 com a Ordem do Mérito Cultural, principal premiação do Ministério da Cultura, e integrante do Conselho Nacional da Juventude, o CUCA da UNE está interligado por uma rede que gravita em torno do programa "Pontos de Cultura" e junto a universidades brasileiras.

PROGRAMAÇÃO

19.11 (quinta-feira)

18h credenciamento e receptivo dos participantes
19h - 21h abertura "Juventude, Cultura e Política - dimensão de saberes" convidados Juana Nunes (SCC-Ministério da Cultura), Jandira Feghali (Sec. Cultura da Cidade do Rio), Danilo Moreira (CONJUVE), Augusto Chagas (Pres. UNE), Hamir Hadad (teatrólogo - Tá na Rua) apresentador Alexandre Santini (Coord. Geral CUCA da UNE)
22h atividade artística com ponto de cultura - show com Jorge Mautner e Trupe Los Tchatchos

20.11 (sexta-feira)
10h Conferência Livre de Cultura expositores Célio Turino (SCC-MINC), Geo Britto (Fórum dos Pontos de Cultura), Silvério Pessoa (músico), Alexandre Santini (CUCAdaUNE)
leia o texto base
15h Debate PIA (programa de intervenção ambiental) apresentadores coletivo camarada - Alexandre Lucas Cia. eia - Floriana A Casa - Tales política do impossível - luciana bota cara - Gabi Coletivo Gomo - Júlio Ferreti
7h ação de intervenção urbana com PIA
20h espetáculo teatral - Baião

21.11 (sábado)
10h apresentação e experiências dos cucas da une
provocadores Ernesto, Luis Parras, Alexandre Santini, Tiago Alves, Ana Cristina Petta - Tininha.

15h planejamento cuca da une com Fernando Máximo 22h - Festa: Tá na Rua manifesta
22.11 (domingo)
14h assembléia geral do cuca da une

programação sujeita a modificação

Local Centro de Artes Hélio Oiticica (Rua Luis de Camões, 68 - Centro; prox. a Praça Tiradentes - Rio de Janeiro)

Contatos

Alexandre Santini Coordenador Geral do Instituto CUCA da UNE santini.as@gmail.com [21] 9505.0812

Fellipe Redó Diretor de Cultura da UNE felliperedo@gmail.com [21] 9383.0987

Rafael Gomes Comunicação e Blog CUCA da UNE - www.cucadaune.blogspot.com rgomescuca@gmail.com [11] 2619.6708

Saiba mais sobre o 10º Seminário

sábado, 7 de novembro de 2009

UNIBAN EXPULSA ESTUDANTE QUE USA VESTIDO CURTO

"A educação se faz com atitude e não com complacência"

A expulsão de Geisy Arruda da universidade revela muito do que pensam as grandes corporações de interesse privado, travestidas de instituição de ensino. Geisy foi violentada com xingamentos nos corredores da universidade por usar um vestido curto.

São assustadoras as justificativas apresentadas na nota divulgada à imprensa, antes mesmo de a própria estudante que foi expulsa ser comunicada. A nota diz que a estudante "desrespeitou os princípios éticos, a dignidade acadêmica e a moralidade". A universidade nada diz a respeito dos princípios éticos, da dignidade acadêmica e da moralidade dos que violentaram e humilharam a jovem . A própria nota explica que a atitude do bando que a perseguiu, foi motivada pelo sentimento de"defesa do ambiente escolar".

O título da nota divulgada pela UNIBAN, diz que "educação não se faz com complacência". A pergunta que se faz é, diante de que a universidade é complacente? Num episódio recente, e que também ganhou notoriedade no youtube, uma estudante deste mesmo campus da UNIBAN foi atropelada por uma outra estudante, que muito intolerante, jogou o carro sobre um grupo que se manifestava contra o sistema de avaliação da universidade. Neste caso, a acusada se passou por vítima, por ter se ferido pela reação, também inconsequente de alguns estudantes indignados com a atitude da motorista que atropelou a colega. Neste caso, a UNIBAN nada fez, como também não atendeu as reivindicações dos manifestantes.

O caso da Geisy é ainda mais grave, pois submete ao papel de acusada, a pessoa que está sendo vítima. E a universidade se declara tão complacente com a atitude dos boçais, ao ponto de subscrever sobre um suposto alerta que a jovem havia sofrido antes de ser achincalhada. A UNIBAN não revela se o alerta foi dado por dirigentes da instituição ou por alguém pertencente ao bando que agrediu a estudante. O fato é que segundo a declaração da universidade, Geisy é a principal culpada pelo ocorrido, devido sua "forma de se portar, de falar, de cruzar a perna e de caminhar". E não pára por aí. Geisy ainda é acusada de vestir "trajes inadequados", que segundo a cartilha da UNIBAN "indica uma postura incompatível com o ambiente".

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domingo, 1 de novembro de 2009

Calendário CONFECOM

ACRE
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 30 e 31 de outubro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do AC

ALAGOAS
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 19 a 21 de novembro (a confirmar)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência de AL

AMAPÁ
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 17 a 19 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do AP

AMAZONAS
Atualizado pela última vez por Cecília há 5 dias
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Comissão Organizadora Nacional
Data: 05 a 07 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do AM


BAHIA
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 14 e 15 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência da BA

CEARÁ
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 20 a 22 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do CE

DISTRITO FEDERAL
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Distrital
Data: 13 a 15 ou 20 a 22 de novembro (a confirmar)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do DF

ESPÍRITO SANTO
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 06 e 07 de novembro (a confirmar)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência da ES

GOIÁS
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Assembléia Legislativa
Data: 20 a 22 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência de Goiás

MINAS GERAIS
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 13 a 15 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência de MG

MARANHÃO
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo estadual
Data: 16 a 18 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do MA

MATO GROSSO
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 19 e 20 de novembro (a confirmar)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do MT

MATO GROSSO DO SUL
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 13 e 14 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do MS

PARÁ
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 20 a 22 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do PA

PARAÍBA
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 20 e 21 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência de PB

PARANÁ
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 06 a 08 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do PR

PERNAMBUCO
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 13 a 15 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência de PE

PIAUÍ
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 29 a 31 de outubro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do PI

RIO DE JANEIRO

Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 30 de outubro a 01 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do RJ

RIO GRANDE DO NORTE
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 17 e 18 de novembro (a confirmar)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró Conferência RN

RIO GRANDE DO SUL
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Assembléia Legislativa
Data: 17 e 18 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência do RS

RONDÔNIA
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Comissão Organizadora Nacional
Data: 12 e 13 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil:

RORAIMA
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Assembléia Legislativa
Data: 20 e 21 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência de RR

SANTA CATARINA
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Comissão Organizadora Nacional
Data: 14 e 15 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência de SC

SÃO PAULO
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Assembléia Legislativa
Data: 20 a 22 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência de SP

SERGIPE
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Estadual
Data: 19 a 21 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência de SE

TOCANTINS
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Comissão Organizadora Nacional
Data: 14 de novembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Pró-Conferência de TO

CONFECOM - NACIONAL
Convocada a Conferência? Sim
Por quem? Governo Federal
Data: 14 a 17 de dezembro (confirmada)
Articulação da sociedade civil: Comissão Nacional Pró-Conferência