segunda-feira, 29 de março de 2010

Tecendo a TEIA

Membros do CUCA de todo o Brasil estão no Teia 2010 – Tambores Digitais. Todos estão participando de seminários, oficinas e debates cuja pauta é a Economia Solidária.

As discussões perpassam por eixos como comercialização de produtos oriundos dos Pontos de Cultura, sustentabilidade das ações, e a importância da comunicação em rede em todo o processo.


Na programação Teia de Ações – Cultura e Práxis, espaço reservado para discussões que visam o amadurecimento das discussões que irão pautar os debates e as deliberações do Fórum Nacional dos Pontos de Cultura.
Na reunião de Gestores de Redes, a consolidação do programa Cultura Viva como Política de Estado. Este é último espaço de encontro entre Pontos de Cultura durante na atual gestão do Ministério e a continuidade do suporte às ações e o diálogo entre poder público e sociedade civil é uma importante preocupação. Sabemos que o movimento social da cultura está potencializado e continuará existindo através da rede estabelecida. Assim, uma das propostas é que saia do Fórum dos Pontos de Cultura uma carta aberta para que os candidatos à presidência se posicionem a respeito da política cultural, mostrando assim a base social constituída através do programa.

No seminário “A importânia das redes para a sustentabilidade do empreendimento, foram discutida as formas de continuidade das ações a partir da colaboração em rede. Para Shirley, representante do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, “a economia solidária propõe um outro modelo de sociedade, o estabelecimento de redes e trocas, não apenas o escoamento da produção. Por que a gente não pensa em um governo onde o modelo econômico seja distribuitivo e compartilhado?”.

Prêmio Cultura Hip Hop 2010 – Edição Preto Ghóez, é um projeto lançado pelo Ministério da Cultura em parceria com a Ação Educativa e o Instituto Empreender. O edital, será o primeiro a contemplar exclusivamente a Cultura Hip Hop. O prêmio leva o nome do rapper maranhense – morto aos 33 anos de acidente automobilístico em Santa Catarina, em setembro de 2004. Preto Ghóez era ativista cultural e social, construiu um movimento a partir de sua música, o hip hop. Foi idealizador, em parceria com o MinC, do projeto Fome de Livro na Quebrada e participava de um grupo de trabalho a fim de desenvolver parcerias entre o governo e o Movimento Hip hop.

O Conjunto Palmeira, onde tem o primeiro banco Comunitário do Brasil, Banco Palmas, que não teve um criador especifico. 240 empreendimentos (produção, comércios e serviços) do bairro aceitam a moeda e dão descontos de 5% a 10% para quem compra com a moeda local. Os emprendimentos cadastrados podem fazer câmbio (a troca de palmas por reais), na sede do Banco Palmas, caso necessitem de moeda nacional para reabastecerem seus estoques.

Texto Aline Carvalho
Fotos Andressa Argenta e Luiza Bezerra

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