quarta-feira, 30 de setembro de 2009

de 30 de setembro a 3 de outubro

Cultura, economia, sociedade, arte, comunicação - passado, presente e futuro - são as temáticas que irão se fundir durante os trabalhos do II Congresso de Cultura Ibero-Americana, marcado para acontecer de 30 de setembro a 3 de outubro, no Brasil.

O encontro será realizado no SESC Vila Mariana, na cidade de São Paulo, e terá como tema central de debates Cultura e Transformação Social. A iniciativa do Ministério da Cultura em parceria com a Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib) e o Serviço Social do Comércio (SESC-SP).

A solenidade de abertura deverá contar com as presenças do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; do secretário-geral da Segib, Enrique Iglesias; do ministro da Cultura, Juca Ferreira; e dos ministros de Cultura da Ibero-América, além de autoridades da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e do Caribe também convidados a participar do encontro.


O objetivo dessa segunda edição do Congresso é reafirmar a importância estratégica da cooperação ibero-americana na área da cultura e seu potencial para o desenvolvimento pleno da região. Segundo o diretor de Relações Internacionais do MinC, Marcelo Dantas, “o encontro é relevante para que os laços históricos, linguísticos e culturais da Ibero-América sejam reforçados e é um fator indispensável para a situação do bloco de países no cenário mundial atual”.

Dentre as atividades programadas para os três dias de evento, estão a Conferência de Abertura Cultura e Transformação Social; a Mesa-Redonda Perspectivas da Cultura na Ibero-América; e os seguintes painéis: Cultura, Educação e Desenvolvimento Sustentável; Arte e Transformação Social; Migrações, Fronteiras e Novos Territórios Culturais; Pontos de Cultura, Casas de Cultura, Missões Culturais e outras experiências de protagonismo sociocultural; Povos, Diálogos, Apropriações e Mestiçagem Intercultural; Mapeamento, Indicadores e Observatórios de Políticas Socioculturais; Carta Cultural Ibero-Americana e Ações de Identidade e Diversidade Cultural; Propriedade Intelectual, Direitos do Autor e Acesso à Cultura; O Audiovisual e a Identidade; Mecenato Privado; Economia da Cultura e Indústrias Criativas; Cultura e Transformação Urbana e Social; Cooperação Cultural Ibero-Americana como fator de coesão social. No encerramento, será promovida Reunião Extraordinária de Ministros da Cultura dos Países Ibero-Americanos.

Histórico - O Congresso de Cultura Ibero-Americana foi proposto pela Espanha, por ocasião da X Conferência Ibero-Americana de Ministros de Cultura, realizada em 2007, na cidade de Valparaíso, no Chile. A primeira edição do evento ocorreu em 2008, no México, e teve como tema central O Cinema Ibero-Americano e sua relação com o Audiovisual. A iniciativa objetiva a elaboração de estratégias e a promoção de ações conjuntas destinadas ao desenvolvimento de políticas culturais - dentro e fora da Ibero-América -, em especial as relativas à implementação plena da Convenção da Diversidade Cultural da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

(Texto: Marcos Agostinho, Comunicação Social/MinC)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

CINE DEBATE CARLOS LAMARCA

Relembrar de ícones que deram grandes contribuições para nossa historia e sempre necessário. Os feitos dos nossos vultos principalmente daqueles que se colocam a esquerda do espaço político consubstanciam nossas mentes e nossos corpos para enfrentarmos os limites colocados. Consoante, a figura de Carlos Lamarca exemplifica nossa reflexão.


O desprendimento de suas ações traz a todas e todos à ânsia de requerer o melhor e o desejo de buscar o inalcançável.


Neste sentido a Kizomba UFBA toma prazerosamente o dever de exercitar a busca pela justiça e pela igualdade remontando os passos dos nossos heróis, e convida você para participar do CINE-DEBATE CARLOS LAMARCA, com a presença de Edgard Navarro diretor do vídeo PORTA DE FOGO e dos debatedores Roque Aparecido, Muniz Ferreira e convidados.

DATA
29 DE SETEMBRO DE 2009
HORÁRIO
18 HORAS
LOCAL
AUDITÓRIO DE ARQUITETURA DA UFBA

Cinema

Em sua terceira edição, a Mostra CineBH internacionaliza-se, pela primeira vez, e
propõe como sua temática desta edição a co-produção internacional. Este ano, a CineBH homenageia a O2 Filmes (sócios-fundadores os diretores Fernando Meirelles e Paulo Morelli e a produtora Andrea Barata Ribeiro).

O evento ocorrerá de 15 a 20 de outubro no cenário do charmoso bairro de Santa Tereza – tradicional da capital mineira, símbolo de uma vida cultural intensa que receberá a instalação da Vila do Cinema - composta pelo Cine-Praça (espaço para mais de 1.000 espectadores), Cine-Tenda (com 400 lugares) instalados na Praça Duque de Caxias e no precioso Cine Santa Tereza, prédio arquitetônico e urbanístico expressivo da história cultural e do cinema em Belo Horizonte, fundado em 1944 e desativado desde 1980.

A Mostra CineBH 2009 promove uma programação gratuita, abrangente e de vanguarda queatrai mais de 20 mil pessoas. Além das exibições de filmes em pré-estreias nacionais e internacionais, retrospectivas, oficinas, seminário, debates, cine-escola, mostrinha de cinema, a Mostra CineBH 2009 reúne também outras manifestações da arte – exposição, artes plásticas, lançamento de livros e atrações musicais.

Vitória Cine Vídeo

O 16º Vitória Cine Vídeo – 13ª Mostra Competitiva Nacional será realizado de 30 de novembro a 05 de dezembro de 2009, em Vitória (ES), com o objetivo de apresentar uma programação gratuita com as mais recentes realizações de cinema e vídeo do Brasil.

A valorização da formação é destaque no festival capixaba, que apresenta, anualmente, uma programação de oficinas, debates, palestras e encontros voltada para a capacitação e a reciclagem, incentivando a troca de conhecimentos entre realizadores locais e profissionais do mercado nacional.

O VCV também estimula diretamente a produção local por meio do Concurso de Roteiro Capixaba, que premia roteiros escritos por autores residentes no Espírito Santo e viabiliza a produção através de parcerias com empresas e entidades do setor audiovisual. Este ano, será promovida a 11ª edição do Concurso de Roteiro Capixaba.

As ações de formação incluem projetos sociais e culturais voltados para crianças e adolescentes. Durante a semana do VCV, o Festivalzinho de Cinema leva ao cinema cerca de 3.500 alunos da rede pública municipal de Vitória, que assistem a uma programação especial para o público infanto-juvenil.

O festival também abre espaço para o lançamento dos filmes do Projeto Animação, que promove oficinas anuais de animação para 150 alunos da rede pública municipal de ensino de Vitória. Mais de 1000 estudantes já participaram das atividades, que resultaram em sete curtas premiados em festivais no Brasil e no exterior. Em 2009, será lançado o 8º curta-metragem em 35 mm produzido através do Projeto Animação.

O VCV é, também, um importante espaço de difusão para o cinema de animação fora dos festivais especializados, exibindo uma média de 15 títulos a cada edição e oferecendo uma premiação específica para a categoria.
A programação do Vitória Cine Vídeo inclui ainda Cine Galpão Itinerante, Cinema na Praia, Concurso de Flipbook e Crítica Cinematográfica, lançamento de livros e homenagem a um grande nome do cinema brasileiro.

IX Semana de Extensão da UnB

CUCA da UNE/DF, GIRA e GPC/Ida divulgam programação

CUCA da UNE/DF - Centro Universitário de Cultura e Arte; GIRA - Grupo de Intervenção e Reciclagem Ambiental e GPC/IdA - Grupo de Produção Cultural, têm o prazer de convida-lo (a) para suas atividades durante a IX Semana de Extensão da UnB

CONFIRA

30/09 - 14h às 18h

Oficina de Reciclagem Artística
Local Tendas na saída do Ceubinho

Coordenação: GIRA - Grupo de Intervenção e Reciclagem Ambiental

Debates
Local Tenda Principal - Teatro de Arena

29/09 -14h às 16h

Educomunicação, Redes e Mobilização Cidadã
Coordenação: CUCA da UNE/DF
Moderadora: Simone de Moraes - REBECA
Fred Maia - MinC, Ismar Soares - USP/SP, Fernando Paulino - FAC/UnB, Beatriz Salles - Grupo de Produção Cultural/UnB, Alexandre Santini - CUCA da UNE, Grupo Basurama (Espanha)

02/10 - 9h às 11h

Interface Cultural: desafios e diálogos da extensão
Moderador: Ana Queiroz - CAL/UnB
Gustavo Vidigal - Secretário Executivo Adjunto/MinC, Beatriz Salles - CEAM/ UnB, Luciano Onça - PROEXT Cultura, Lucila Souto Mayor - DEA/DAC/UnB, Gabriel Munhoz Palafox - UFU, Mateus Guimarães - GIRA/UnB


Confira a programação completa IX Semana de Extensão

Maiores Informações

CUCA da UNE/DF cucadaune.cucadf@gmail.com
Ed. Multiuso I, sala A1-28/2 - Em cima dos Correios

GIRA giracuca@gmail.com - 3307-1978 / 9316-4561

sábado, 26 de setembro de 2009

Patrimônio vivo da cultura, Vila Itororó pode ter seus moradores despejados


A Vila

A Vila Itororó é uma construção de 1920, na rua Martiniano de Carvalho, entre o Bexiga e a Bela Vista. Construído pelo imigrante português Francisco de Castro, o prédio recebeu esse nome por estar localizado na nascente do antigo Rio Itororó. Sua arquitetura é peculiar, objeto de estudos científicos em arquitetura e urbanismo. Foi erguida com restos de materiais de um antigo teatro que havia sido demolido na região e foi a primeira casa com piscina na cidade de São Paulo, motivo para agregar a comunidade local em seu entorno.

Tombado pelo CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), o conjunto possui 37 casas interligadas por um pátio, com a piscina no centro, num espaço de 4,5 mil metros quadrados.

Foi declarada de utilidade pública em 2006, quando se iniciou o processo de desapropriação em face da Fundação Leonor de Barros Carvalho. A Fundação, que administrava a Vila e cobrava o aluguel dos moradores, abandonou-a completamente desde 1997. A partir de então, coube aos moradores a preservação do local, sem qualquer apoio público.

O aspecto histórico embasa e demanda a ação de preservação do patrimônio cultural constituído pela Vila. Contudo, o projeto de construção do centro cultural, como está posto, exclui a sua população, historicamente ligada à região.


Cultura e moradia: direitos incompatíveis?

Para a professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Raquel Rolnik, é necessário que um projeto cultural como esse seja compatível com a questão habitacional. Relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o direito à moradia adequada, ela afirma ser possível a concepção de um projeto que una a finalidade cultural à permanência dos moradores.

“É necessário que se leve em conta os indivíduos que ali residem, vivem e trabalham já há tantos anos. A função moradia é plenamente compatível com a função centro cultural. Ainda mais se a cultura for vista como parte da vida e não apenas como espetáculo”, diz Rolnik.

A opinião é compartilhada pelo professor Celso Fernandes Campilongo, da Faculdade de Direto da USP, que, em artigo publicado no Estado de São Paulo, em de 12 de agosto desse ano, enfatizou: “cultura e moradia não são valores antagônicos”.

No texto, o professor contextualiza a desapropriação para a construção do centro cultural na problemática do centro de São Paulo. Segundo ele, “um dos grandes problemas do centro de São Paulo é justamente não possuir moradores. Fica deserto após o horário comercial. A ideia do centro cultural amplia o erro. Um dos grandes problemas do País é o déficit de oito milhões de moradias. Qual a contribuição da proposta da Prefeitura para a questão? Nenhuma. Por que não combinar as soluções? Basta, simplesmente, defender o patrimônio cultural, reconstruir e equipar a Vila Itororó, como deve ser feito, e, também, oferecer condições de habitabilidade ao conjunto urbano”.

Um projeto com esse escopo já existe. Foi desenvolvido pelo grupo Vida Associada, composto por alunos da Faculdade de Arquitetura do Mackenzie, e discutido com os moradores e com outros grupos que vem apoiando a Vila Itororó.

Um desses grupos é o Serviço de Assessoria Jurídica Universitária (SAJU-SP), de estudantes da Faculdade de Direito da USP. Paulo Leonardo Martins, integrante do SAJU, afirmou que o projeto alternativo é viável e poderia ser considerado pela prefeitura. “Seria paradigmático. Uma maneira de utilizar a revitalização do centro como forma de valorização do espaço e das pessoas, baseado na integração dos usos habitacional e cultural e na manutenção do vínculo e das relações ali estabelecidas”, disse.

Sem ouvidos nem satisfações

A dificuldade, entretanto, está na falta de diálogo com a prefeitura. Desde o início do processo de desapropriação, em 2006, nunca houve uma audiência para a tentativa de compatibilização dos projetos de modo a manter os moradores no local. Tampouco para uma explicação acerca da finalidade do projeto e da solução para o problema da perda das casas.

Quem explica isso é Antonia Candido, moradora da Vila Itororó há 28 anos, integrante da Associação dos Moradores da Vila Itororó (AMAVILA). “Nunca nos deram satisfação alguma. Tudo o que sabemos é pela imprensa, quando saem notícias sobre a Vila, sobre o bolsa-aluguel de R$ 300,00 ou o prédio não sei aonde que vão construir. Mas, e nós? É nossa cultura, nossa casa, nossa vida. Tem que nos perguntar se estamos de acordo com isso!”.

Antonia afirma que há uma dificuldade ainda maior, pelo fato de a prefeitura tratar a Vila como se fosse uma invasão ou uma ocupação. Todos os moradores da Vila, segundo ela, sempre pagaram aluguel à fundação proprietária, que abandonou a administração e o cuidado com o espaço. Assim como a prefeitura, que desde a declaração de utilidade pública, nunca mais destinou recursos para conservar o local.

Cultura da Vila ou cultura para a Vila?

A professora Raquel Rolnik destaca a origem operária da Vila, que abrigava os trabalhadores do Bexiga, e a importância cultural de essa memória urbana ser preservada. “A Vila Itororó é um dos focos da vida cultural do Bexiga, uma das regiões de maior riqueza cultural de São Paulo. A preservação da memória operária e urbana da Vila é essencial para a própria memória cultural da cidade. Esse viés operário da história e da produção cultural tem que ser considerado”, afirma.

Atualmente, além de objeto de estudos de arquitetura, urbanismo e patrimônio histórico, a Vila Itororó, como explica a moradora Antonia Candido, é espaço de locação para novelas e filmes, para a pesquisa de diversas linguagens artísticas e para apresentação de vários grupos de teatro. Os grupos (Em)pulso Coletivo e Mapa Xilográfico são dois que adotaram a Vila – ou foram adotados por ela.

Ator e diretor do (Em)pulso, Jorge Peluso reafirma a vocação cultural da Vila Itororó. A ação artística de seu grupo, desenvolvida sem apoio financeiro, envolve artes cênicas, música, cenografia, vídeo, arquitetura e antropologia. Mas sua atuação, para além das artes, abrange os demais coletivos que freqüentam o espaço, no intuito de desenvolver, juntamente com os moradores, uma política cultural específica para a Vila, que se contraponha à política implementada pela prefeitura.

“A importância do patrimônio cultural da Vila”, diz Peluso, “está na interação das pessoas com o prédio, no uso cotidiano que se faz dali, na convivência, na memória das famílias e no valor simbólico desse conjunto. Qualquer projeto de cultura para a Vila tem que levar tudo isso em conta”.

De acordo com Raquel, “há um erro estratégico em se construir um centro cultural num lugar que já é um centro cultural. Construir algo ali, eliminando sua população, é desconsiderar toda a diversidade étnico-cultural existente, a convivência cultural estabelecida e a grande produção cultural historicamente realizada nesse importante espaço do Bexiga”.

Paulo Leonardo, do SAJU, garante que a população tem clareza da importância de cada morador para a história da Vila. Com os outros membros do SAJU, ele desenvolveu várias discussões com os moradores sobre temas como educação popular e concepção de cultura. “Os moradores têm firme convicção sobre o papel cultural que exercem e plena consciência que um centro cultural construído ali vai trazer cultura consumível não para eles, mas apenas para quem tem dinheiro para consumir”, resume.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

UNE repudia situação em Honduras

“Vivemos novos tempos na América Latina, onde não há mais espaço para ditaduras militares", afirma Daniel Iliescu, diretor de Relações Internacionais da entidade.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) repudia veementemente os atos cometidos pelas Forças Armadas de Honduras, que há 90 dias deu um golpe de Estado no governo de Manuel Zelaya, eleito pela maioria da população em 2006, e que vinha governando de forma progressista, democrática, mantendo uma visão de integração entre os povos da América Latina.

Por conta do golpe, o país encontra-se numa situação caótica: o abastecimento de água, luz e até de telefonia foram cortados em algumas regiões, o toque de recolher foi instaurado e os aeroportos estavam fechados totalmente até a manhã de hoje, quando apenas os vôo regionais voltaram a operar.

Quase três meses depois de ter sido deposto, Zelaya, que foi forçado a deixar Honduras, depois de ser detido em sua residência e levado à base da Força Aérea, onde entrou num vôo com destino à Costa Rica, fez um grande esforço retornando ao seu país na segunda-feira (21). Desde então, ele e dezenas de seguidores estão alojados na embaixada do Brasil, que os acolheu. A embaixada brasileira está cercada por militares e existem denúncias de que manifestantes pró-Zelaya tenham sido mortos durante os confrontos que ocorreram ao redor da casa. O governo interino, comandado pelo presidente do Congresso e inimigo político de Zelaya, Roberto Micheletti, disse que ele seria preso caso retornasse ao país.

Os organismos internacionais como Organização dos Estados Americanos (OEA), União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), Organização das Nações Unidas (ONU) e até países como os Estados Unidos e o próprio Brasil já se pronunciaram em favor de Zelaya, que está disposto a negociar com o governo provisório. Diversas missões estão seguindo a Honduras com a intenção de intermediar um acordo entre as partes.

Os militares justificam suas atitudes argumentando que o governante hondurenho tinha a intenção de incluir uma cláusula no regimento eleitoral que mudaria a Constituição que, por sua vez, daria condições a ele de se reeleger nas eleições, marcadas para novembro próximo. Recentemente, Micheletti, que não aceitava negociações, discursou em cadeia nacional de rádio e TV afirmando que estava aberto a um acordo.

“Nós, estudantes brasileiros, somos solidários ao povo de Honduras e ao Presidente Zelaya, que mantinha um governo plural e progressista, eleito de forma democrática, e que vinha se alinhando a governos da América Latina, como o do Presidente Lula, aqui no Brasil. Vivemos novos tempos no continente, onde não há espaço para ditaduras militares", declara Daniel Iliescu, diretor de Relações Internacionais da UNE.
Mais informações:

Daniel Iliescu, diretor de Relações Internacionais da UNE
Telefone: 11 6249-8265
e-mail: une.iliescu@gmail.com

Deborah Moreira, assessora de imprensa UNE Celular: 11 8934-4919
http://imprensaune.wordpress.com
http://twitter.com/_une


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Aprovada a PEC 150

Emenda Constitucional garante a vinculação de receitas para a área da Cultura

A Comissão Especial de Tramitação destinada a analisar, simultaneamente, quatro Propostas de Emenda à Constituição que vinculam recursos orçamentários para a Cultura (PECs 324/01, 427/01, 150/03 e 310/04) aprovou, por unanimidade, na tarde desta quarta-feira, 23 de setembro, o texto substitutivo do deputado José Fernando Aparecido de Oliveira (PV-MG).

De acordo com o parecer do relator, a PEC 150/2003 é a mais exequível, pois determina que anualmente 2% do orçamento federal, 1,5% dos estados e 1% dos municípios, advindos de receitas resultantes de impostos, sejam aplicados diretamente em Cultura. Atualmente o Governo Federal investe entre 0,7% e 0,8% do Orçamento da União na área cultural.

A PEC 150/2003 é considerada essencial para que se estruture o Plano Nacional de Cultura (PNC), cujo texto também foi aprovado nesta quarta-feira (dia 23), pela manhã, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Com relação às duas votações, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, manifestou-se em nota oficial.

“Este avanço se traduz na garantia crucial de recursos para a área, mas seu alcance é muito maior. Significa que, uma vez aprovados estes instrumentos, nós brasileiros enfim surgiremos como pessoas e nação que se cultivam, que abandonam definitivamente o complexo de vira-latas apontado por Nelson Rodrigues, para, enfim, assumir-se no mundo como seres afetos à cultura - a cultura que nos traduz, explica, alimenta e posiciona no mundo.”

Leia a nota na íntegra.

“O estado brasileiro passará e ter maior planejamento cultural com a aprovação do PNC e ao mesmo tempo passa a garantir recursos por meio da PEC 150. As duas propostas se complementam para que possamos assumir maior responsabilidade com relação ao campo cultural”, explicou o secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, José Luiz Herencia, que acompanhou as duas votações. Saiba mais sobre a aprovação do PNC.

Proposta de Emenda Constitucional

O texto aprovado contou com apenas uma alteração sugerida pelo deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA): a palavra ‘Cultura’ em vez da expressão ‘Cultura nacional’. O parlamentar explicou que a intenção é prevenir que ocorram interpretações equivocadas do dispositivo legal. “Depois, poderiam falar que a PEC não serve para a promoção de concertos de música clássica porque não se trata de cultura nacional”, disse.

A PEC 150/2003 ainda será votada, em Plenário, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Existe, porém, um clima de confiança em torno do tema.

“Através dessa emenda haverá uma recolocação de recursos para que tenhamos uma política cultural mais eficiente”, afirmou o deputado José Fernando ao final da reunião.

O deputado Geraldo Magela (PT-DF), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura, também se mostrou otimista, mas admitiu que existem dificuldades para aprovar uma Emenda Constitucional. Segundo ele, trata-se de um “trabalho hercúleo”, mas a meta é aprovar a PEC ainda este ano e assim garantir maiores recursos para o setor cultural em 2010.

Fonte MinC

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

São Paulo

Abertura Solene

Dia 30 de setembro, às 19h

Conferência de Abertura - Cultura e transformação social

Dia 1º de outubro, das 10h às 11h

A cultura e alguns valores a ela associados no mundo contemporâneo, como identidade, diversidade e cidadania, estão inseridos em processos de transformação social que, fortalecendo indivíduos e grupos, têm um papel relevante na configuração de novas realidades sócio-culturais e políticas. Refletir sobre as relações entre sociedade e cultura e sua importância como instrumento para a transformação social é hoje um desafio comum a governos e sociedades.

Participantes

Ministro Juca Ferreira

Mesa-redonda: As perspectivas da cultura na Ibero-América

Dia 1º de outubro, das 11h às 13h

O objetivo dessa mesa é discutir o atual panorama da cultura na Ibero-América de maneira ampla, levando em conta suas várias dimensões, bem como a herança do passado e os desafios do presente, de modo a permitir o confronto de diferentes pontos de vista. Para isso, serão convidadas personalidades de notória bagagem intelectual, com trânsito pela teoria e a prática da cultura, para abordar assuntos que perpassam o Congresso como um todo: globalização, identidade e diversidade cultural, indústria cultural, produção local e consumo da cultura, democracia, cooperação etc. Espera-se a partir daí esboçar possíveis cenários da cultura na Ibero-América nas próximas décadas e, eventualmente, sugerir caminhos que permitam lidar de modo eficaz e criativo com os dilemas atuais.

Participantes

Enrique Iglesias (Uruguai)
Secretario Geral da Segib

Tício Escobar (Paraguai)
Curador, professor, crítico de arte, promotor cultural e diretor do Museu de Arte Indígena do Centro de Artes Visuais, em Assunção, no Paraguai. È Ministro da Cultura do Paraguai.

Carlos Lessa (Brasil)
Economista. Foi Reitor da Universidade Federal Fluminense e Presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Lançamento da Campanha contra a violência contra a mulher

Dia 1º de outubro, das 15h às 17h

Nilcéia Freire (Brasil)
Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres

Painel 1 O audiovisual e a identidade

Dia 1º de outubro, das 15h às 17h

Os meios audiovisuais de comunicação e de expressão constituem uma área fértil para a problematização de questões relacionadas à identidade e à diversidade cultural. Este é um campo em que as contradições entre padronização e diversidade cultural mostram-se mais nítidas, evidenciando as esferas de poder e as trocas simbólicas envolvidas no processo. Nessa perspectiva, este painel pretende retomar a memória e aprofundar as discussões ocorridas no I Congresso de Cultura Ibero-americana, que esteve focado precisamente nas linguagens audiovisuais e, em especial, no cinema.

Participantes

Fernando Solanas (Argentina)
Cineasta e roteirista. Dirigiu Sur e El Exílio de Gardel (Tangos), entre outros filmes.

Jorge Ruffinelli (Uruguai)
É professor na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Autor de livros sobre crí¬tica literária e cinema, entre eles a Enciclopedia del Cine Latinoamericano.

Omar Gonzáles Jiménez (Cuba)
Presidente do Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica. Poeta e jornalista, foi editor do jornal El Caimán Barbudo, do Instituto Cubano do Livro, do Conselho Nacional de Artes Plásticas e vice-ministro de Cultura.

Orlando Senna (Brasil)
Cineasta e jornalista, foi Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura (2003-07), e diretor geral da TV Brasil (2007-08)

Painel 2: Cultura, educação e desenvolvimento sustentável

Dia 1º de outubro, das 15h às 17h

Pensada como fator de transformação social, a cultura pressupõe a existência de um complexo sistema de inter-relações nas quais algumas instâncias têm um papel decisivo. Neste painel pretende-se debater a cultura sob a ótica da educação e do desenvolvimento sustentável, compreendendo-se a educação como base para esse sistema e o desenvolvimento sustentado como um de seus objetivos norteadores.

Participantes

Guillermo Foladori (México)
É antropólogo e economista. È consultor da OIT para o Brasil e o México. Coordena o programa de Estudos do Desenvolvimento na Universidade de Zacatecas, no México.

José Pacheco (Portugal)
Mestre em Educação da Criança pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. Professor e idealizador da Escola da Ponte, em Portugal.

Pedro Jacobi (Brasil)
É sociólogo. Professor Titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós- Graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo (PROCAM-USP).

Painel 3: Arte e transformação social


Dia 1º de outubro, das 15h às 17h

Ao analisar a fortuna crítica acumulada em torno da produção artística e de sua circulação na contemporaneidade, deve-se considerar a contribuição efetiva de artistas para essa reflexão. Sem confundir a reflexão teórica sobre a arte com práticas e poéticas individuais, pretende-se neste painel mostrar a associação do trabalho artístico a uma reflexão conceitual elaborada, preferencialmente, pelos próprios artistas, entendendo a arte como uma das formas de expressão da cultura e o artista como detentor de uma visão privilegiada para essa análise.

Participantes


Georg Engeli (Argentina)
Coordenador da Rede Latino-americana para Arte e Transformação Social Crear vale la pena.

Kurt Wootton (Estados Unidos)
Diretor e co-fundador do projeto ArtsLiteracy no Departamento de Educação da Brown University, EUA. É responsável pela HABLA, centro internacional voltado ao ensino da linguagem, leitura e escrita através da arte.

Ivaldo Bertazzo (Brasil)
Coreógrafo. Dirigiu os espetáculos Dança das Marés (2002), com o Complexo da Maré, e Samwaad – Rua do Encontro (2003) e Milágrimas (2005), com o projeto Dança Comunidade, realizado em parceria com o Sesc.

Painel 4: Pontos de Cultura, casas de cultura, missões culturais e outras experiências de protagonismo sociocultural

Dia 2 de outubro, das 9h às 10h50

O engajamento cultural dos indivíduos em suas comunidades e a eficácia da mobilização comunitária em torno de práticas culturais ali existentes têm contribuído efetivamente para a transformação da realidade social, constituindo um importante recurso para a solução de problemas locais. Abre-se assim um novo espaço para o protagonismo sócio-cultural, em iniciativas que podem ampliar-se além da escala local e que têm influenciando a criação de novas políticas públicas no âmbito da cultura. São muitas as iniciativas que associam cultura e transformação social nos países ibero-americanos e neste painel poderemos conhecer algumas delas.

Participantes

Célio Turino (Brasil)
Historiador e autor de Na Trilha de Macunaíma - ócio e trabalho na cidade”. È de Secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura do Brasil.

Eduardo Balan (Argentina)
Coordenador do grupo El Culebrón Timbal de Teatro Popular Juvenil e da Escola de Arte Popular para Jovens.

Rúben Dario Suárez Arana (Bolívia)
Diretor geral do Sistema de Coros e Orquestras – SICOR, de Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.

Painel 5: Povos, diálogos, apropriações e mestiçagem intercultural

Dia 2 de outubro, das 9h às 10h50

A afirmação das identidades culturais na Ibero-América pressupõe o reconhecimento e a valorização das matrizes culturais que as formaram. Tendo em vista a relação entre as matrizes culturais formadoras e a configuração atual das sociedades e das culturas ibero-americanas em tempo de globalização, cabe perguntar: como a memória é elaborada e qual a sua relação com as transformações culturais ocorridas entre os grupos considerados formadores da cultura das nações ibero-americanas? O que permanece, o que muda e como esses processos ocorrem? Quais são as formas de apropriação, ressignificação e mestiçagem cultural que ocorrem nesses processos e como se inscrevem a formação cultural das nações ibero-americanas?

Participantes

Arturo Arias (Guatemala)
É escritor e professor nas Universidades de Austin e San Francisco. Foi agraciado com o Prêmio Nacional de Literatura "Miguel Angel Astúrias", em 2008.

Marcelo Paixão (Brasil)
É sociólogo, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenador do Observatório Afro-brasileiro.

Marcelo Velazquez (Peru)

Mestre em Literatura Peruana e Latino-americana pela Universidade Nacional Mayor de San Marco, no Peru, onde é professor na Faculdade de Letras e Ciências Humanas.

Eduardo Miralles (Espanha)
Presidente do Conselho de Administração da Interarts, consultoria sobre políticas culturais. Colabora habitualmente como consultor em materia de cultura, cooperação e desenvolvimento com organismos como FEMP, AECID, OEI e UNESCO.

Painel 6: Mapeamento, indicadores e observatórios de políticas socioculturais

Dia 2 de outubro, das 9h às 10h50

Discutir a relevância dos mapeamentos e a obtenção de indicadores sócio-culturais na Ibero-América, bem como apresentar metodologias de trabalho e as tecnologias desenvolvidas a partir daí são os objetivos deste painel. O levantamento e a formação de bancos de dados mostram a diversidade cultural local e suas possibilidades; identificam demandas e ofertas existentes em determinada região para um melhor planejamento das políticas culturais, além de fornecer subsídios para o planejamento de políticas públicas em diversos setores, considerando-se o caráter multidimensional da cultura e a abertura de novas possibilidades de ações conjuntas e parcerias.

Participantes

Mario Hernan Mejia Herrera (Honduras)

Foi diretor de planejamento da Secretária de Cultura, Artes e Esportes de Honduras e professor na Universidade Tecnológica Centroamericana. Consultor da UNESCO para Honduras. De 1994 a 1999, foi embaixador no México.

Sylvie Duran (Costa Rica)
Especialista em Indústrias Criativas, presidente da Associação Cultural Incorpore e assessora do Ministério de Cultura, Juventude e Desportos da Costa Rica.

Cissi Montilla (México)
É responsável pela coordenação nacional de estratégia e perspectiva da CONACULTA, junto à Secretaria Executiva de Políticas Culturais e Desenvolvimento da Infra-estrutura Cultural, no México.

Painel 7: Carta Cultural Ibero-americana e ações de identidade e diversidade cultural

Dia 2 de outubro, das 11h às 12h50

A globalização contemporânea pôs em relevo questões ligadas à identidade e à diversidade cultural dos diferentes povos, abrindo-se para a possibilidade de organizar uma nova agenda de igualdade social, de emancipação e realização humana, em contraposição às hegemonias produzidas com base em assimetrias econômicas, políticas e culturais. Trata-se de pensar o direito à diferença para assegurar a permanência de marcas fundamentais da identidade dos mais diversos grupos sociais, garantindo a diversidade cultural sem incorrer na “guetificação” da cultura e sem transformá-la em conjunto de exemplares exóticos disponíveis para a comercialização. A elaboração da Carta Cultural Ibero-americana, efetivada na XVI Reunião de Cúpula Ibero americana de Chefes de Estado e Governo (Montevidéo, 2006) é uma etapa importante dessa agenda.

Participantes

Américo Córdula (Brasil)
Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil.

Carlos Moneta (Argentina)
Especialista em políticas culturais. Foi Secretário Executivo do Sistema Econômico Latino-americano (SELA) e fundador e coordenador da Red Iberoamericana de Estudios de Asia del Pacífic - REDEALAP. Foi membro do Grupo de Redação das Bases da Carta Cultural Ibero-americana.

Jésus Prieto de Pedro (Espanha)
Diretor do Instituto para a Comunicação Cultural da Universidade Carlos III/ Universidade Nacional de Educação à Distância. Foi titular da Cátedra Andrés Bello de Direitos Culturais. Consultor da administração cultural espanhola e européia em projetos de legislação cultural. Considerado inspirador da carta Cultural Iberoamericana.

Painel 8: Propriedade intelectual, direitos do autor e acesso à cultura


Dia 2 de outubro, das 11h às 12h50

Uma das conseqüências da dependência crescente da cultura em relação aos modelos de produção da economia é o aumento da complexidade de questões ligadas à propriedade intelectual e aos direitos dos produtores de bens culturais.A expansão da internet, a criação de redes sociais e as discussões acerca de ferramentas de comunicação como o software livre vem trazendo novos e perturbadores elementos à discussão desses temas Estabelece-se nesse terreno uma equação cujo mecanismo é delicado e às vezes contrapõe posições igualmente legítimas: as necessidades econômicas de autores e instituições e os anseios de grupos sociais em busca de um amplo acesso à cultura.

Participantes

Ariel Vercelli (Argentina)
Doutor em Ciências Sociais e Humanas pela Universidade Nacional de Quilmes e líder do Creative Commons na Argentina.

Gonzalo Carámbula (Uruguai)
Ex-secretário de cultura e Diretor Geral do Departamento de Cultura de Montevidéu. É co-autor de leis como Fundo Nacional de Teatro, Fundo Nacional de Música e de incentivos fiscais para a produção artística uruguaia.

Carlos Afonso Pereira de Souza (Brasil)
Professor da FGV-RJ (Direito RJ) e da PUC-Rio. Membro da Comissão de Direito Autoral da OAB/RJ e Conselheiro eleito da ICANN como representante dos usuários não-comerciais da Internet (2008-2009).

Painel 9: Migrações, fronteiras e novos territórios culturais

Dia 2 de outubro, das 11h às 12h50

A intensa movimentação de pessoas e grupos humanos para além das fronteiras geográficas nacionais, uma das características fundamentais da contemporaneidade, nos obriga a considerar como objeto de estudo as dinâmicas culturais oriundas dessa mobilidade. Sabemos que essas dinâmicas estão ligadas a contextos que se apresentam ora como férteis e promissores do ponto de vista das hibridações produzidas, ora como tensos no que se refere aos quadros de instabilidade social que marcam esses novos territórios. Este painel pretende debater essas dinâmicas e suas contradições.

Participantes

Helion Póvoa Neto (Brasil)
Doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo. Professor do Instituto de Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde coordena o Núcleo Interdisciplinar de Estudos Migratórios (NIEM).

Oriana Jara Maculet (Chile)
Socióloga e Mestre em Sociologia da Educação pelo Instituto Latino-americano de Doctrinas y Estúdios Sociales (ILADES), Chile. É presidente da organização não governamental Presença de América Latina (PAL).

Silvia Rodrigues Maeso (Portugal)
É Doutora em Ciência Política e Sociologia pela Universidade do País Basco. Professora no Programa de Doutoramento Democracia no Século XXI, do Centro de Estudos Sociais, em parceria com a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Painel 10: Mecenato Privado


Dia 2 de outubro, das 15h às 17h

As formas de fomento à cultura podem ser divididas em duas categorias básicas, que se referem de um lado ao incentivo do Estado e de outro ao mecenato privado. Existe, atualmente, um intenso debate em torno dos diferentes objetivos e missões que devem ser desempenhados pelo poder público e pelas instituições da iniciativa privada. Ainda, discute-se de que forma são mobilizados os recursos dos agentes de patrocínios culturais. É importante ressaltar ainda um terceiro elemento frente ao qual essas iniciativas devem ser pensadas: as Leis de Incentivo à Cultura, regulamentadas pelo Estado, que visam beneficiar a produção cultural, incentivando os investimentos privados por meio da renúncia fiscal. Em que medida tais ações mimetizam a lógica do incentivo genuinamente público ou pendem para o interesse privado e quais os limites destas práticas?

Yacoff Sarkovas (Brasil)
Fundador e presidente da Articultura. Promove programas de desenvolvimento profissional para as áreas de comunicação, cultura e terceiro setor.

Clemência Poveda Motta (Colômbia)
Fotógrafa, diretora e organizadora do Festival de Fotología de Bogotá.

Rafael López de Andújar (Espanha)
Diretor Executivo da Fundação Cultural Hispano-brasileira.

Alexandre Melo (Portugal)

Painel 11: Economia da cultura e indústrias criativas

Dia 2 de outubro, das 15h às 17h

As esferas da economia e da cultura guardam um histórico de relações. No século XX, o impacto do desenvolvimento tecnológico sobre os meios de comunicação redimensionou as relações humanas com esses meios, tornando ainda mais complexas as relações da cultura com a esfera econômica às quais essas inovações tecnológicas estão historicamente ligadas. Cabe, assim, perguntar se ainda podemos pensar essa dinâmica utilizando ferramentas conceituais elaboradas há décadas. Como avaliar o potencial da cultura enquanto fator de desenvolvimento econômico a partir da configuração de um cenário cooperativo e colaborativo, marcado, especialmente, pela presença e expansão, cada vez mais desejada, de redes de produtores culturais e artistas na Ibero-América, observando que, em termos globais, a cultura é considerada o negócio mais rentável da atualidade?

Participantes


Carlos Guzman (Venezuela)
Sociólogo, presidente da Innovarium Inteligencia del Entorno e professor da Universidade Católica Andrés Bello. Especialista em Gerencia de Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento.

Octavio Arbeláez (Colômbia)
Fundador e presidente da Rede de Promotores Culturais da América Latina e do Caribe, diretor do Festival Latino-americano de Teatro de Manizales e responsável pelo Mercado Cultural de Bogotá.

Octavio Getino (Argentina)
Cineasta. Coordenou o Observatório de Indústrias Culturais de Buenos Aires e o Observatório Mercosul de Audiovisual da RECAM. Autor de El capital de la cultura: Las industrias culturales en Argentina y en la integración del Mercosur, entre outros.

Painel 12: Cultura e transformação urbana e social

Dia 2 de outubro, das 15h às 17h

As intervenções urbanas operadas nas cidades por setores públicos e privados ocorrem a partir de dois campos de ação. De um lado, temos ações instituídas agressivamente, com privilégio de interesses econômicos particulares, em detrimento de possíveis impactos sócio-culturais e ambientais daí decorrentes. Por outro lado, há intervenções empreendidas após a consideração sistêmica de seus possíveis efeitos, preocupadas com impactos sobre os modos de vidas locais e os dispositivos de garantia da sustentabilidade ambiental e humana. Pretende-se refletir sobre essas intervenções e suas influências nas transformações urbanas e sociais.

Participantes

Ana Rosas Mantecón (México)
Professora do Departamento de Antropologia da Universidade Autónoma Metropolitana-Iztapalapa.

Armando Silva (Colômbia)
Professor da Universidade Nacional da Colômbia. Autor de Investigation of the urban imagination in Latin America e Cultura Italiana en Colombia – Reflexión sobre etnias y mestizajes culturales.

Silvana Meireles (Brasil)
Secretária de Articulação Institucional e Coordenadora Executiva do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura do Brasil.

Painel 13: Cooperação cultural ibero-americana como fator de coesão social

Dia 2 de outubro, das 15h às 17h

É pouco razoável concebermos uma idéia de nação que busque se desenvolver sem estabelecer contatos efetivos e políticas de integração e cooperação com outras nações. A cultura é um ambiente propício para favorecer essa integração: ela nos permite conceber a interdependência das nações como pressuposto de uma transformação social pensada para além de demandas econômicas. A cooperação cultural entre os países ibero-americanos é entendida como instrumento essencial para a formação de um posicionamento unificado e próprio da região frente ao contexto mundial. Daí a importância de pensar em que medida e de quais formas essa cooperação atua na construção de mecanismos de participação social e minimização de conflitos, fortalecendo laços que contribuam para a coesão social.

Participantes

Albino Rubim (Brasil)
Sociólogo. Professor Titular da Universidade Federal da Bahia. Publicou Mídia e autor de Brasil e Políticas culturales en Ibero-América, entre outros.

Clara Mônica Zapata (Colômbia)
Professora da Faculdade de Artes da Universidade de Antioquia, Medelin, e de Gestão de Políticas Culturais e Desenvolvimento na Universidade de Girona, na Espanha.

Eduardo Nivon Bolan (México)
Doutor em Antropologia e professor do Departamento de Antropologia da Universidade Autónoma Metropolitana de México. Autor de Culturas Urbanas y Movimientos Sociales (1998) e Territorio y Cultura en la Ciudad de México.

Inma Turbau (Espanha)
Jornalista, escritora, especialista em gestão cultural e Diretora da Casa de América de Madri.

Relatos de Experiências dos Países Ibero-americanos

Apresentação de relatos de experiências no que se refere à implantação de políticas e ações culturais que têm impacto sobre a transformação social de países ibero-americanos.

Dia 1º de outubro, às 17h30

Caja Lúdica (Guatemala)

Colectivo Mingasocial Comunicación (Equador)

Eloísa Cartonera (Argentina)

Lugar a dudas (Colombia)

Nuestra Gente/Rede Latino-Americana de Teatro Comunitário (Colombia)

Teatro do Oprimido (Moçambique)

Escuela de Comedia (Nicarágua)

Dia 2 de outubro, às 17h30

Museu da Pessoa (Brasil)

ONG Manifesto (Canadá)

Ponto de Cultura Contato (Brasil)

Programas Ibermuseus e Ibermedia

Centro Cultural da Espanha (Brasil)

Ponto de Cultura Contato Helder Quiroga (Brasil)

Cultura Perú (Peru)

Casa Taller (Panamá)


Exposição Programas Mais Cultura e Cultura Viva

A exposição dos Programas Mais Cultura e Cultura Viva tem o objetivo de divulgar por meio de painéis fotográficos as ações de ambos os programas do Ministério da Cultura do Brasil.

O programa Mais Cultura foi lançado em outubro de 2007 com o objetivo de marcar o reconhecimento da cultura como necessidade básica, direito de todos os brasileiros, tanto quanto a alimentação, a saúde, a moradia, a educação e o voto. A partir desse programa, o Governo Federal incorpora a cultura como vetor importante para o desenvolvimento do país, incluindo-o na Agenda Social – política estratégica de estado para reduzir a pobreza e a desigualdade.

O programa Cultura Viva foi criado em julho de 2004, a partir da constituição de uma rede orgânica de criação e gestão cultural, que exercita novas práticas na relação entre Estado e sociedade, mostrando que quem faz cultura é a sociedade e, portanto, cabe ao Estado potencializar essas iniciativas.

A exposição apresentará os três eixos que estruturam as ações do Mais Cultura:

Cultura e Cidadania

Promover melhoria da qualidade de vida à medida que protege e promove a diversidade cultural e amplia o acesso a bens e serviços culturais. Integram esse eixo as seguintes ações: Pontos de Cultura, Cine Mais Cultura, Conteúdos para TV Pública, Pontinhos de Cultura/Espaço de Brincar, Pontos de Leitura, Agentes de Leitura, Livros Mais Cultura e Vale Cultura.

Cultura e Cidades

Qualificar o ambiente social das cidades e do campo, por meio da construção, reforma modernização e adaptação de espaços culturais. Compreendem este eixo as ações: Espaço Mais Cultura, Bibliotecas Mais Cultura (implantação e modernização) e Pontos de Memória.

Cultura e Economia

Melhorar o ambiente econômico para investimentos no setor cultural, a fim de gerar oportunidades de negócio, emprego e renda para trabalhadores do mercado cultural brasileiro, por meio das seguintes ações: Microprojetos Mais Cultura, Microcrédito Cultural e Promoart – Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural.

Dentre as ações do programa Cultura Viva, a exposição destacará:


Griôs

Educadores da tradição oral - por meio da provisão de bolsas trabalho e instrumentalização do Griô, o MinC reconhece a importância de valorizar o lugar social, político e econômico desse mestre do saber popular e do seu conhecimento inestimável.

Escola Viva

Cultura, comunidade e educação em reencontro - a partir das experiências culturais de cada Ponto, os estudantes podem identificar signos e códigos da cultura local e, na troca de experiências, apropriar-se do conhecimento estético e ético da cultura brasileira, e de como ela se relaciona com outras culturas.

Cultura Digital

Dar visibilidade e circulação à produção dos Pontos de Cultura. Cada Ponto recebe um estúdio multimídia para produção de vídeos, programas de rádio ou páginas na internet, tudo isso com programas de software livre.

Interações Estéticas

O Cultura Viva, em parceria com a Funarte, lançou o prêmio Interações Estéticas – residências artísticas em Pontos de Cultura. O prêmio visa estimular o intercâmbio cultural e estético.

Pontões de Cultura

O grande nó articulador da rede Cultura Viva, que conecta e mobiliza não só instituições que são Pontos de Cultura como diversas outras entidades da sociedade civil, criando um movimento amplo, orgânico e integrador.

Pontos de Mídia

A ação Pontos de Mídia Livre da Secretaria de Cidadania Cultural visa desenvolver e acompanhar a construção de políticas públicas para iniciativas de comunicação livre e compartilhada, ou seja, que não estão atreladas ao mercado.

Mostra de documentários Doc.TV Ibero-América

De 1º a 4 de outubro

CineSESC

Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César – São Paulo
Telefone: (11) 3087-0500

Destaques


Dia 1º de outubro, às 20h

Lançamento do filme O Rosto no Espelho

O documentário indaga sobre a importância dos movimentos culturais para a transformação social. Para isso, envereda por pontos de cultura indígenas, afro-brasileiros, pertencentes ao MST - Movimento dos Sem Terra e a comunidades carentes Renato Tapajós no Brasil, bem como por organizações culturais na Bolívia e na Colômbia. Direção de Renato Tapajós.

Dia 3 de outubro, às 20h


Pré-estréia do filme Dawson - Ilha 10

Produção chileno-brasileira. Longa metragem de ficção em 35 mm sobre o golpe militar que depôs o presidente Salvador Allende. Direção de Miguel Littin.

Reunião de Ministros da Cultura da Ibero-América

Abertura da exposição "Os olhos mágicos das Américas"

Dia 3 de outubro, às 17h

Museu Afrobrasil

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Aos que morreram na luta por um Brasil Livre

A Pontifícia universidade Católica de São Paulo, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República - SEDH/PR, convida para inauguração do memorial em homenagem a José Wilson Lessa Sabbag, Maria Augusta Thomaz, Luiz Almeida Araújo, Carlos Eduardo Pires Fleury, Cilon a Cunha Brum, estudantes dessa universidade, mortos durante o período da ditadura. A homenagem contará com a presença do ministro Paulo Vanucchi da SEPH/PR e faz parte do projeto Direito à Memória e à Verdade.

Data 22 de setembro de 2009
Hora 19h
Local PUC - SP


V Festival Internacional de Trovadores e Repentistas

Com o intuito de despertar e trocar experiências, sentimentos e pensamentos acerca da riqueza que irmana as diferentes culturas universais, o Festival Internacional de Trovadores e Repentistas é um evento popular com amplo envolvimento comunitário, que tem o objetivo de valorizar e difundir as diversas manifestações da cultura popular tradicional, promovendo o intercâmbio entre poetas, repentistas, trovadores, emboladores e cordelistas que representam e constroem a riqueza da cultura popular nordestina e internacional.


O V Festival Internacional de Trovadores e Repentistas acontecerá no município de Limoeiro do Norte - Ceará, de 24 a 27 de setembro de 2009.

domingo, 20 de setembro de 2009

Calourada UEE MG

A União Estadual dos Estudantes de Minas realizará no dia 2 de outubro uma grande calourada na capital mineira.


Será uma grande atividade para festejar o inicio da nova gestão da entidade com os estudantes que acabam de entrar na universidade.

A programação da calourada contará como a cantora ELZA SOARES, além do SAMAGROUVE, a banda mineira O VENTO e também com alguns DJ's.

"Esperamos um público de 1000 pessoas, será a primeira de muitas, se transformara em tradição da UEE mineira a realização de calouradas em todo semestre. É a UEE no ritimo dos estudantes!!" afimou Luiza Lafetá presidente da UEE. Para Poliana vice-presidente da entidade essa é uma importante atividade, pois esta sendo construida por diversos DA's e DCE de Beagá, "Vamas dialogar com os estudantes que acabaram de entrar na universidade e que precisam conhecer o movimento estudantil."

ONDE?? MUSIC HALL (AV. CONTORNO 3239 STA. EFIGENIA)
QUANDO?? 2 DE OUTUBRO (SEXTA-FEIRA)

ONDE ADQUIRIR SE INGRESSO??

D.A LETRAS DA UFMG
D.A FAFICH UFMG
D.A COMUNICAÇÃO PUC-MG
D.A ADM PUC-BARREIRO
D.A PSICOLOGIA PUC-SG
D.A COMUNICAÇÃO UNI-BH
D.A FISIOTERAPIA ISABELA HENDRIX
D.A MEDICINA UNIFENAS-BH
DCE PUC-SÃO GABRIEL
DCE PUC-BETIM

Salve Geral

A comissão do ministério que escolheu Salve Geral foi formada pelo cineasta Carlos Gerbase, o crítico de cinema Carlos Alberto Mattos, o produtor Beto Rodrigues, a professora da UFRJ Ivana Bentes e o exibidor Luiz Gonzaga de Luca. A decisão da comissão não foi unânime, mas consensual.

Baseado em fatos reais, o longa-metragem retrata os incidentes provocados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo em 2006 sob o ponto de vista de Lúcia, interpretada por Andréa Beltrão, uma mulher simples de classe média que passa por dificuldades financeiras e quer tirar o filho adolescente da cadeia.

"Os filmes eram muito diferentes, com estilos bem distintos. Não tinha como comparar, foi uma decisão difícil. Precisamos usar alguns critérios como a qualidade técnico-artistica e mesmo a questão temática", diz Ivana Bentes, para quem a contemporaneidade do assunto e a maneira como Sérgio Rezende decidiu tratá-lo foram fundamentais para a escolha. "Salve geral trata de um problema básico no nosso país, que é a violência", diz Ivana.

O produtor de Salve geral, Joaquim Carvalho, acredita que a repercussão internacional dos ataques do PCC será fundamental para a aceitação lá fora. A comissão nega, entretanto, que a escolha tenha sido feita pelo gênero do filme, de cunho mais social e violento, que parece agradar à Academia: "O gosto da comissão do Oscar é imponderável. Quando olhamos a lista de filmes que o Brasil mandou para avaliação nos outros anos, não conseguimos estabelecer um padrão, tem desde filmes com linguagem mais clássica até mais autorais. Até porque, a comissão de lá sempre muda", acredita Ivana.

Carvalho corrobora essa ideia, e não entende que haja um gênero certo ou errado, o que há são filmes bons ou ruins, simplesmente:

"A violência urbana sempre foi retratada no cinema. Se formos pensar assim, o que está saturado é a comédia", defende Carvalho, que acreditou no projeto desde o início e foi um dos responsáveis pela inscrição do filme para análise da comissão.

Menos de 10% dos 108 filmes brasileiros exibidos no primeiro semestre deste ano se interessaram em fazer o mesmo. Os dez filmes que concorriam à vaga eram: Besouro, de João Daniel Tikhomiroff; Budapeste, de Walter Carvalho; O Contador de Histórias, de Luiz Villaça; Feliz Natal, de Selton Mello; A Festa da Menina Morta, de Matheus Nachtergaele; Jean Charles, de Henrique Goldman; Síndrome de Pinnochio - Refluxo, de Thiago Moyses; O Menino da Porteira, de Jeremias Moreira; Se Nada Mais Der Certo, de José Eduardo Belmonte; e Salve Geral, de Sérgio Rezende..

Mais de 95 países devem concorrer a uma das cinco indicações na categoria de melhor longa-metragem estrangeiro do Oscar 2010. A cerimônia da 82ª edição do Oscar está marcada para 07 de março de 2010, no Kodak Theatre, em Los Angeles. Os indicados serão anunciados pouco mais de um mês antes, em 02 de fevereiro. Sérgio Rezende está confiante: "Claro que quero ganhar o Oscar! É como no futebol: ninguém que treinou entra em campo esperando a derrota. Não é questão de ser arrogante, mas faz parte do jogo. Estou lá para ser um dos finalistas, sim", diz o diretor, para quem, de imediato, a indicação do filme irá ajudar na promoção do lançamento. "Fazer pré-estreia no Rio de Janeiro e em São Paulo é bem diferente de ter essa dimensão nacional. De Norte a Sul do país as pessoas vão ouvir falar do filme", diz.

Infelizmente, o público só poderá decidir se Salva Geral é digno da indicação a partir do dia 2 de outubro, quando o filme estreia em circuito comercial.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

CARURU DOS 7 POETAS

A FESTA DA POESIA E CULTURA BAIANA NA CIDADE MAGIA DO RECÔNCAVO

No dia 26 de setembro de 2009 (sábado), a partir das 20h, no Largo d’Ajuda em Cachoeira - Recôncavo Baiano acontecerá a 6ª edição do CARURU DOS SETE POETAS – RECITAL COM GOSTINHO DE DENDÊ.

Dentre os sete poetas convidados: Antônio Carlos Barreto, Crispim Quirino, Juraci Tavares, Nelson Santana, Sérgio Bahialista, Urânia Rodrigues Munzanzu e Vânia Melo. Haverá a apresentação do espetáculo cênico-poético do CRIA Poesia e do grupo musical afro-barroco Gêge Nagô. Será publicado um Poemário (antologia dos 7 poetas) durante o evento.

O CARURU DOS SETE POETAS – RECITAL COM GOSTINHO DE DENDÊ é um evento que une à literatura um momento da tradição cultural e religiosa baiana, caruru dos sete meninos, de reverência aos Ibejis, da tradição afro-brasileira, e aos santos católicos São Cosme e Damião. Numa analogia aos sete meninos das manifestações religiosas, este projeto promove o encontro de sete poetas para recitar seus versos e celebrar nossa cultura e arte literária.

É a miscelânea da poesia, comida baiana, lançamento de livros e performances artísticas com o propósito de integração e fruição de uma tradição cultural baiana.

Marcado pela diversidade de linguagens, tendências, correntes literárias e de público, o que se busca no processo de realização do evento é dar movimento e magia à literatura. É agregar pessoas para ouvir poesia na voz do/a poeta. É evidenciar a poesia do corpo e da dança, do teatro, do palhaço, da música. É unir sete escritores, com alma de criança e poeta, para celebrar a literatura e nossas tradições culturais.

Realização: Casa de Barro : : Cultura Arte Educação
Patrocínio: Fundo de Cultura - Secretaria de Cultura / Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia

O acesso é gratuito.

Maiores informações

casadebarro@gmail.com
João de Moraes Filho escrevista@gmail.com / (71) 9942-3682 / 8165-7615
Luísa Mahin luisamahin@gmail.com / (75) 9931-2424 / (71) 9915-3478
Carine Araújo tabuleiroproducoes@gmail.com / (75) 8813-8492 / (71) 9908-9414

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

CONEXÃO SOLIDÁRIA

1ª MOSTRA NACIONAL DE PRODUTOS E SERVIÇOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA

No período de 28 a 31 de Outubro de 2.009, acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo – SP, a “1ª Mostra Nacional de Comercialização dos Produtos e Serviços da Economia Solidária – 2.009” com previsão de reunir cerca de 3.000 pessoas dentre Centrais de Cooperativas e Empreendimentos Econômicos Solidários, representantes de entidades públicas e privadas, representantes de Instituições e Movimentos Sociais, parceiros nacionais e internacionais em projetos da Economia Solidária, representantes de Governos Municipais, Estaduais e Federal, representantes de empresas privadas e estatais, representantes de instituições financeiras e de crédito, representantes de redes atacadistas e varejistas, etc.

Este evento deverá ser um espaço para exposições, palestras, oficinas, workshops, programas de capacitação e formação, atividades culturais, ações sociais e ações institucionais relativas a projetos desenvolvidos para os mais variados setores da Economia Solidária.

O evento abrirá ainda oportunidades para rodadas de negócios por setor, de modo que os convidados possam conhecer e se for o caso, efetuar pedidos e encomendas, em primeira mão, dos produtos e serviços oferecidos pelos expositores.
Saiba mais, acessando o site www.conexaosolidaria.net.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Conferência Estadual de Comunicação

Excelentíssimo Senhor José Serra
Governador do Estado de São Paulo

A ARTIGO 19, organização internacional de direitos humanos, que trabalha na promoção e defesa do direito à liberdade de expressão e do acesso a informação, vem requerer a imediata convocação, por parte do Poder Executivo Estadual, da Conferência Estadual Paulista de Comunicação.

A Conferência "Comunicação: meios para a construção de direitos e cidadania na era digital" convocada pelo decreto presidencial de 16 de abril de 2009, é uma demanda antiga da sociedade brasileira e representa um importante passo na construção da democratização da democratização da comunicação no Brasil.

A ARTIGO 19 Brasil faz parte da Comissão Paulista Pró-Conferência , como tal, defende a plena realização e todas as etapas prévias da conferência - municipais, regionais e estaduais - para que a I Conferência Nacional de Comunicação seja feita de maneira horizontal, participativa e democrática e que seus resultados reflitam as aspirações da sociedade brasileira por um sistema de radiofusão norteado pelo interesse público.

A liberdade de expressão é um direito humano garantido por padrões e tratados internacionais e pela Constituição Federal Brasileira, que prevê a livre manifestação do pensamento, da criaçnao, da expressão e da informação.

Certa de que Vossa Excelência acolherá positivamente essa solicitação,

subscrevo-me

A ARTIGO 19 é uma entidade civil sem fins lucrativos, fundada em 1º de novembro de 1986, em Londres, Reino Unido, e que tem como missão principal proteger e promover os direitos humanos insculpidos no artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A organização é reconhecida pela ONU, junto a qual conta com status consultivo desde 1991.

Começa o Curta Santos

Tem início nesta terça-feira a sétima edição do Curta Santos – Festival Santista de Curtas Metragens.

A abertura será realizada às 20h30, no Teatro Sesc-Santos. Até o dia 19, o público poderá conferir exibições de filmes, debates, workshops e mesas-redondas, festas, shows, entre outras atrações, em 18 locais espalhados por Santos, São Vicente e Praia Grande.

Neste ano, serão homenageados grandes nomes do cinema nacional, como Carlos Manga, Maitê Proença, Ney Latorraca, Matheus Nachtergaele, entre outros. 


A mostra competitiva está dividida em quatro categorias (Olhar Caiçara Independente, Olhar Caiçara Universitário, Videoclipe Brasilis e Videoclipe Caiçara). Já as mostras especiais estão separadas por 12 temas diferentes. Os destaques são França; Argentina e Olhar Brasilis (que contempla as cinco regiões brasileiras).

Além destas, longas convidados é a novidade da edição 2009, que exibirá filmes de diretores como José Padilha, Eduardo Belmonte e Patrícia Pillar. 

A abertura será restrita a convidados do Curta Santos, mas será transmitida ao vivo.

GRUPO GALPÃO

O Grupo Galpão é uma companhia de teatro de pesquisa criado há 27 anos. Montando espetáculos de grande comunicação com o público, a companhia tem sua origem ligada ao teatro popular e de rua.

Sediado na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, o Galpão é um dos grupos que mais viaja, não só pelo Brasil, como também pelo exterior, tendo participado de vários festivais em dezessete países da América Latina, América do Norte e Europa.

Grupo de atores que trabalha com diretores convidados, o Galpão desenvolve pesquisas com vários elementos cênicos, com destaque para as linguagens do circo e da música (sempre tocada ao vivo pelos próprios atores), traduzindo para uma linguagem brasileira vários clássicos, numa fusão do erudito e do popular.

Mas informações acesse Grupo Galpão

domingo, 13 de setembro de 2009

Campanha Global de Fotografia

A Campanha Mundial de Fotografia “Humanizando o Desenvolvimento” busca mostrar exemplos de pessoas vencendo a luta contra a pobreza, a exclusão social e a marginalização. Pretende-se chamar a atenção para os sucessos obtidos no processo de desenvolvimento. A campanha pretende, contrabalancear as imagens frequentemente mostradas de desolação e desespero.


Uma galeria de fotos será permanentemente localizada no escritório do IPC-IG e será aberta para a visitação pública. Uma série de exposições fotográficas também será organizada em em diversas cidades ao redor do mundo.


Os temas



Está campanha possibilita as pessoas a contribuírem com fotografias relativas a uma grande gama temática relativa ao Desenvolvimento, tais como: Superação da pobreza, exclusão social e marginalização.


Aumento das opções para pessoas e apoio a iniciativas de desenvolvimento local.
Promoção de auto-estima, confiança e esperança.
Combate a privação e expansão do acesso a alimentação, água, saneamento, educação, saúde e serviços aos mais pobres.
Eliminação de desigualdades de gênero no mercado de trabalho.
Empoderamento feminino.
Combate a descriminação, violência doméstica, abuso e exploração.
Eliminação do trabalho infantil e estímulo a oportunidades de trabalho decente. Expansão do acesso a educação, melhoria de sua qualidade e inclusão social através de abordagens inovadoras,
Iniciativas inovadoras em desenvolvimento local e aumento da participação da comunidade em processos decisórios.
Ampliação do potencial e da participação feminina nos processos de desenvolvimento.
Promoção da liderança e de oportunidades iguais para desenvolvimento de talentos das mulheres.
Criação de governança democrática e desenvolvimento de instituições e processos que são responsivos às necessidades dos cidadãos comuns, inclusive dos pobres. Atenuação da exclusão, sofrimento, injustiça e desperdício causado pela corrupção. Encorajando o empoderamento de cidadãos para combatir a influênça destrutiva da corrupção e o abuso do poder.



Quem pode participar?



Todos podem contribuir com imagens: fotógrafos profissionais e amadores, estudantes, ativistas da sociedade civil, agentes governamentais, membros do corpo profissional da ONU, etc.

A campanha estará aberta para participação de 1 de junho a 1 de outubro de 2009. As fotografias devem ser enviadas através do formulário no site

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

PROPOSTA E FINALIDADE

1. O Fuzarca é uma Festa Cultural de manifestações artísticas integradas e que promove o protagonismo cultural de estudantes de Faculdades e Universidades brasileiras.

2. Em sua primeira edição, o processo seletivo de artistas e grupos é realizado por uma equipe curatorial multidisciplinar, e tem seu foco nas áreas de Música, Audiovisual e Fotografia.

3. O projeto tem o objetivo de divulgar os trabalhos de artistas universitários em início de carreira, abrindo um espaço de visibilidade, oxigenando e incentivando a inovação e a inquietação da produção artística realizada dentro das instituições de ensino.

4. O evento deste ano apresentará os artistas selecionados, numa grande Festa Cultural na Casa das Caldeiras, em São Paulo, com 12 horas de duração e capacidade para 1.500 pessoas.

PARTICIPANTES

5. O Festival é destinado a alunos e formandos que estejam cursando em Faculdade ou Universidade que possua o respectivo reconhecimento do MEC – Ministério de Educação e Cultura.

6. Não são aceitos trabalhos de participantes não matriculados em instituições de ensino que não atendam o requisito do parágrafo anterior; salvo exceções dispostas nesse regulamento.

7. Os participantes devem estar matriculados em cursos de qualquer área, não sendo obrigatório ser estudante de nenhuma das áreas artísticas em questão.

8.
São considerados formandos os alunos que concluíram seu curso até o prazo máximo de 03 (três) meses antes da data da realização do evento.

9. Os participantes devem ter 18 anos completos, sem limite máximo. Não há restrições quanto ao local de residência ou à instituição de ensino, desde que ambos residentes ou fixados em território nacional.

INSCRIÇÕES

10. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas única e exclusivamente via INTERNET, entre 01/09 e 15/10, pelo site oficial do evento(www.fuzarca.art.br), através do ficha de inscrição.

11. Eventuais despesas necessárias para que se efetue a inscrição são de responsabilidade exclusiva do participante.

12. A inscrição deve ser efetuada por apenas um participante representante de cada trabalho, através de cadastro pessoal.

13. O participante será responsável pela inscrição, informações prestadas, acompanhamento do processo seletivo e apresentação do trabalho eleito na ocasião do evento.

14. A inscrição do trabalho deve seguir os formatos e especificações técnicas de cada área, conforme previstas neste regulamento.

PROCEDIMENTOS DE INSCRIÇÃO PARA CADA ÁREA

Música

15. Serão selecionados de 06 (seis) a 10 (dez) trabalhos musicais (músicos solo ou bandas) para apresentação com duração mínima de 30 e máxima de 40 minutos.

16. O número de integrantes pode variar de 01 (um) a 07 (sete) por trabalho, sendo obrigatório o mínimo de 50% dos músicos composto por estudantes ou formandos.

17. Junto ao preenchimento da ficha de inscrição no site www.fuzarca.art.br, deve ser fornecido pelo participante os seguintes materiais a serem avaliados pela Comissão de Seleção:

link na INTERNET que contenha no mínimo 03 (três) músicas que se pretende apresentar no evento - canal preferencial: www.myspace.com

release ou descrição com histórico de atuação do artista ou grupo

imagens do artista ou grupo

outras informações adicionais e links que forneçam referência sobre o trabalho que está sendo inscrito, se houver.

Audiovisual

18. Serão selecionados entre 15 (quinze) e 35 (trinta e cinco) trabalhos audiovisuais de pequena duração - com no máximo 5´ (cinco minutos)- para apresentação no evento. Podem ser inscritos curtas-metragens, documentários, animações, videoarte, clips musicais e qualquer outro gênero, desde que respeitado o limite de duração.

19. O realizador da inscrição deve ser o responsável pela concepção e direção do trabalho audiovisual inscrito.

20. Junto ao preenchimento da ficha de inscrição presente no site www.fuzarca.art.br, deve ser fornecido pelo participante os seguintes materiais a serem avaliados pela Comissão de Seleção:

link na INTERNET que contenha o trabalho audiovisual que se pretende apresentar no evento - canal preferencial: www.youtube.com

sinopse do trabalho inscrito

release ou descrição com histórico de atuação do autor do trabalho

outras informações adicionais e links que forneçam referência sobre o trabalho que está sendo inscrito, se houver.

Fotografia

21. Serão selecionados de 05 (cinco) a 08 (oito) trabalhos para exposição.

22. A impressão e montagem da exposição serão financiadas pela organização do FUZARCA, não havendo custos para os selecionados.

23. Junto ao preenchimento da ficha de inscrição presente no site www.fuzarca.art.br, deve ser fornecido pelo participante os seguintes materiais a serem avaliados pela Comissão de Seleção:

de 03 (três) a 10 (dez) fotos que se pretende apresentar no evento, sendo cada uma delas deve ser apresentada em arquivo digital de tamanho máximo de 1.400 pixels no lado maior.

link na INTERNET que contenha as fotos que se pretende apresentar no evento - canal preferencial: www.flickr.com.

texto explicativo da proposta

currículo sucinto do artista

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

24. Não há forma, categoria, estilo, nem gênero pré-estabelecido para a inscrição de trabalhos.

25. O Fuzarca pretende revelar artistas e grupos cujo trabalho seja original, inovador e procure não reproduzir as formas estabelecidas no mercado.

26. Neste sentido, serão privilegiadas propostas nas quais a inquietação artística seja a motivação e a tônica do resultado que se apresenta, compreendendo – e se apropriando – da vasta diversidade de elementos criativos que permeiam a produção cultural brasileira.

27. Os critérios gerais de avaliação são:

Adequação à proposta citada acima

Qualidade técnica e estética do trabalho

Consistência quanto ao conteúdo

Regularidade quanto aos critérios do regulamento


COMISSÃO DE SELEÇÃO E PROCESSO SELETIVO

28. A seleção dos trabalhos será realizada por uma Comissão de Seleção composta por profissionais de diferentes especialidades na área cultural e artística.

Israel do Vale http://futurodamusica.zip.net/

Leonardo Brant – www.brant.com.br

Fernando Velazquez– http://www.blogart.com/indexhibit/

Ding Musa – www.dingmusa.com

RESULTADOS


29. A publicação geral dos trabalhos selecionados se dará pelo site oficial do evento (www.fuzarca.art.br), em 05 de novembro de 2009.

30. Os autores dos trabalhos selecionados serão notificados do resultado a qualquer tempo e terão o prazo de 05 dias corridos para a confirmação de sua participação no evento. Este prazo de confirmação será contado da notificação individual e não da publicação geral.

31. Decorridos os 05 dias sem a devida confirmação de inscrição, o trabalho será automaticamente excluído do rol dos selecionados para ser substituído por outro a ser definido pela Comissão de Seleção.

32. Para validar a participação dos artistas selecionados, é necessário que cada um dos participantes apresente os seguintes documentos:

Notificação devidamente assinada

Cópia do R.G.

Cópia do C.P.F.

Comprovante de matrícula (último boleto, atestado da instituição de ensino, etc.)

EVENTO

33. O evento acontecerá na Casa das Caldeiras (www.casadascaldeiras.com.br), no dia 28 de novembro de 2009, em São Paulo, das 16:00h às 04:00h.

DISPOSIÇÕES FINAIS

34. Os artistas selecionados desde já autorizam a gravação de sua imagem e voz, bem como a posterior utilização para os fins institucionais sem limitação de prazo e território, para as finalidades a que se propõe este Edital.

35. Fica autorizada também a utilização das imagens e áudios dos trabalhos selecionados para:

* Armazenamento e exibição parcial na internet, especificamente no website www.fuzarca.art.br, ou outro que eventualmente o substituir.

* Reprodução nos materiais informativos e de divulgação do evento, tais como catálogos, folders, entre outros.

36. O ato de inscrição implica na automática e plena concordância com os termos deste regulamento.

37. Serão rejeitadas inscrições que não atendam aos termos deste regulamento.